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Economia

- Publicada em 10 de Março de 2016 às 19:09

Após pedido de prisão preventiva de Lula, Bovespa fecha em alta de 1,86%

Agência Estado
O desempenho do Ibovespa passou por uma reviravolta na última hora de pregão desta quinta-feira (10), e fechou em firme alta de 1,86% aos 49.571,11 pontos. A valorização de ações na Bovespa ganhou força após a revelação de que o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na denúncia contra o petista, sua esposa e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva, protocolada na quarta-feira (9). Além de Lula, também foi pedida a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de outros dois investigados do caso Bancoop.
O desempenho do Ibovespa passou por uma reviravolta na última hora de pregão desta quinta-feira (10), e fechou em firme alta de 1,86% aos 49.571,11 pontos. A valorização de ações na Bovespa ganhou força após a revelação de que o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na denúncia contra o petista, sua esposa e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva, protocolada na quarta-feira (9). Além de Lula, também foi pedida a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de outros dois investigados do caso Bancoop.
Na máxima da sessão, às 17h22, o Ibovespa bateu os 49.974 pontos em alta de 2,69%. Na mínima, por volta das 14h40, chegou aos 47.922 pontos, em queda de 1,53%.
Na maior parte da tarde, o Ibovespa exibia o sinal negativo num movimento de realização de lucros, segundo um operador e o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger. A virada para o positivo aconteceu depois de a entrevista coletiva dos promotores do MP-SP ter começado. A renovação frenética de máximas, entretanto, aconteceu somente depois de circular entre as mesas de operação que os promotores haviam pedido a prisão preventiva de Lula. Naquele momento, as ações pararam de mirar o exterior - onde o petróleo fechou em queda, assim como as bolsas na Europa e os índices Dow Jones e Nasdaq, em Nova York - para digerir apenas o noticiário doméstico.
Depois da notícia sobre a prisão, como observou um operador de renda variável, os papéis da Petrobras também trocaram o sinal negativo para o positivo. As ONs fecharam em alta de 2,62%, e as PNs +4,61%.
A alta das ações de grandes bancos acelerou fortemente também no mesmo momento. Com isso, a PN de Itaú Unibanco fechou em alta de 3,92%. A PN de Bradesco, em + 2,99%. A ON do Banco do Brasil foi que registrou a maior alta entre os bancos. Subiu 5,91% e ficou entre as maiores altas da carteira do Ibovespa.
Na avaliação do operador da Quantitas, Thiago Montenegro, a valorização dos papéis do BB, assim como dos da Eletrobras (ON +3,47%), pode ser entendida com uma "recuperação de estatais". Com a intensificação da tese de afastamento do PT do comando do País, analistas e operadores entendem que as empresas ligadas ao governo federal poderiam vir a ser beneficiadas.
Nessa quinta-feira, o giro financeiro mostrou, mais uma vez, uma força maior que a média diária do histórico da BM&FBovespa. Totalizou R$ 11,845 bilhões, praticamente o dobro da observada no mês passado.
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