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Economia

- Publicada em 10 de Março de 2016 às 17:14

Anac propõe que brasileiros paguem para despachar malas

 Movimento no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek na véspera do Natal  Foto Antônio Cruz ABr

Movimento no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek na véspera do Natal Foto Antônio Cruz ABr


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Os brasileiros terão que pagar para despachar malas em voos nacionais e internacionais a partir de 2018, mas poderão levar bagagens de mão maiores até o fim deste ano. Essa é uma das principais mudanças presentes na proposta de revisão das condições gerais de transporte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As normas entrarão em audiência pública nos próximos dias e terão que ser aprovadas pela diretoria do órgão. A previsão é de que entrem em vigor em outubro.
Os brasileiros terão que pagar para despachar malas em voos nacionais e internacionais a partir de 2018, mas poderão levar bagagens de mão maiores até o fim deste ano. Essa é uma das principais mudanças presentes na proposta de revisão das condições gerais de transporte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As normas entrarão em audiência pública nos próximos dias e terão que ser aprovadas pela diretoria do órgão. A previsão é de que entrem em vigor em outubro.
Atualmente, os brasileiros podem levar bagagens de mão com até 5 quilos. Em voos domésticos, é permitido levar uma mala com até 23kg e, em internacionais, duas com até 32kg. Na proposta da Anac, a partir de outubro, a franquia de bagagem de mão passaria a ser de 10kg, desde que com volume adequado para os compartimentos superiores. Em voos domésticos, a regra para despachar malas não sofreria alteração, enquanto em internacionais ainda seria possível despachar duas malas, porém com até 23kg.
A proposta prevê que, em outubro do ano que vem, a regra para voos internacionais mude para apenas uma mala com até 23 kg e a de voos domésticos permaneça a mesma. Já em outubro de 2018, não haveria mais franquia de bagagem, e o despacho poderá ser cobrado por todas as companhias aéreas.
Para o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, a proposta não reduz os direitos dos passageiros, mas apenas torna mais claro o modelo de negócios do setor aéreo, que já embute esse custo na passagem aérea. "É uma ilusão o passageiro achar que é vantagem ter franquia", afirmou.
Na avaliação de Guaranys, a franquia de bagagem no País é uma das principais barreiras à entrada de companhias com modelo de operação low cost (custo baixo), como Ryanair, Easyjet e Jetblue, que atuam nos Estados Unidos e na Europa. Essas empresas praticam uma política de preços bastante agressiva, mas cobram por qualquer serviço extra, como o despacho de bagagens.
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