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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2016 às 18:58

Franceses se mobilizam contra reforma trabalhista

 People march behind a banner reading "Social regression is non negociable - No to the destruction of the Labour Law - Together let's impose social progres" as they take part in a nationwide day of protest against deeply unpopular labour reforms that have divided the Socialist government and raised hackles in a country accustomed to iron-clad job security, on March 9, 2016 in Marseille, southern France.    France's government has faced massive blowback -- including from within its ranks -- to measures that would give bosses more flexibility in hiring and firing. / AFP / ANNE-CHRISTINE POUJOULAT

People march behind a banner reading "Social regression is non negociable - No to the destruction of the Labour Law - Together let's impose social progres" as they take part in a nationwide day of protest against deeply unpopular labour reforms that have divided the Socialist government and raised hackles in a country accustomed to iron-clad job security, on March 9, 2016 in Marseille, southern France. France's government has faced massive blowback -- including from within its ranks -- to measures that would give bosses more flexibility in hiring and firing. / AFP / ANNE-CHRISTINE POUJOULAT


ANNE CHRISTIANE POUJOULAT /AFP/JC
Milhares de pessoas foram às ruas ontem em toda a França para protestar contra o impopular projeto de reforma trabalhista do presidente François Hollande, que dividiu inclusive o governo socialista em um país acostumado à segurança do emprego. As manifestações coincidiram com uma greve ferroviária, afetando o transporte.
Milhares de pessoas foram às ruas ontem em toda a França para protestar contra o impopular projeto de reforma trabalhista do presidente François Hollande, que dividiu inclusive o governo socialista em um país acostumado à segurança do emprego. As manifestações coincidiram com uma greve ferroviária, afetando o transporte.
Trabalhadores, desempregados e jovens juntaram forças com as organizações estudantis e sindicatos em mais de 200 cidades em toda a França para tentar derrubar o projeto de lei. Entre as medidas polêmicas, está a maior flexibilidade às empresas para contratar e demitir os trabalhadores, limitar o valor das indenizações em caso de demissão abusiva e alterar a carga horária semanal. Hollande é acusado por membros de seu partido de ser muito favorável às empresas e de ter dado uma guinada à direita.
A polícia de Paris disse que cerca de 30 mil pessoas protestaram nas ruas da capital. Já os sindicatos estimaram entre 80 mil e 100 mil pessoas que saíram de suas casas e foram às ruas no dia frio e chuvoso.
A reforma trabalhista quer alterar a carga horária semanal, hoje em 35 horas e aprovada em 2000 pelos socialistas para reduzir os 10% da taxa de desemprego. A proposta mantém tecnicamente a semana de trabalho de 35 horas, mas permite que as empresas organizem horários alternativos de trabalho sem seguir toda a indústria, podendo chegar a uma semana de trabalho de 48 horas e 12 horas por dia. Em "excepcional circunstâncias", os funcionários poderiam trabalhar até 60 horas por semana. Com isso, para as empresas prosperarem, a lei permitiria que os funcionários trabalhassem mais de 35 horas sem serem pagas as horas extras. Em troca, eles teriam mais dias de folga adiante.
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