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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 21:44

Empresas menores ganham espaço nos negócios on-line

 Helisson Lemos  Divulgação Mercado Livre Brasil

Helisson Lemos Divulgação Mercado Livre Brasil


MERCADO LIVRE BRASIL /DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Muita coisa mudou (para pior) do ponto de vista político e econômico no Brasil nos últimos anos, mas, se tem algo que segue firme é o comércio eletrônico. Dados do 33º Webshoppers, pesquisa anual que traça perfil do comércio eletrônico no País, mostram que o setor faturou R$ 41,3 bilhões em 2015, alta nominal de 15,3% sobre 2014, passando a representar 3,3% do varejo tradicional.
Muita coisa mudou (para pior) do ponto de vista político e econômico no Brasil nos últimos anos, mas, se tem algo que segue firme é o comércio eletrônico. Dados do 33º Webshoppers, pesquisa anual que traça perfil do comércio eletrônico no País, mostram que o setor faturou R$ 41,3 bilhões em 2015, alta nominal de 15,3% sobre 2014, passando a representar 3,3% do varejo tradicional.
Embaladas por esse cenário, as pequenas e médias empresas estão aumentando a sua participação e as vendas pela web, como aponta a segunda edição da pesquisa Mercado Livre e Ibope Conecta, realizada com 529 empreendedores MPMEs de e-commerce. Dos entrevistados, 81% registraram crescimento em vendas em 2015 e em um percentual maior do que o esperado - eles achavam que iria crescer 25%, mas a média registrada foi de 45%. A mesma pergunta foi feita no início de 2016 e 65% projeta um desempenho positivo. "A minha aposta é que, ao final desse ano, um percentual ainda maior do que mostra a pesquisa vai crescer de fato. Acredito que eles estão contaminados pelo clima da economia e, por isso, mais comedidos nas projeções", comenta o presidente do Mercado Livre Brasil, Helisson Lemos.
A pesquisa foi realizada em janeiro deste ano com o mesmo perfil de empreendedores da primeira versão da pesquisa: MPMEs que utilizam diversos canais de vendas, incluindo o Mercado Livre.
"Com base em 2014 e 2015, só tenho boas perspectivas para esse ano. Apesar da situação econômica, nós estamos crescendo e vamos continuar investindo", afirma o presidente do Industrial Shop, Paulo Roberto da Silva. A loja virtual comercializa em todo Brasil produtos eletroeletrônicos voltados para o comércio e indústria.
Ao analisar a evolução do comércio eletrônico no Brasil, o presidente do Mercado Livre diz que alguns fatores explicam o crescimento das vendas on-line mesmo com o cenário turbulento. A evolução da infraestrutura básica para acesso à internet, como a banda larga, o aumento do número de pessoas que usa o cartão como forma de pagamento e a maior sensação de segurança em relação ao mundo on-line são alguns deles.
Isso sem falar, claro, na possibilidade de poder usar e abusar das pesquisas de preços antes de fazer as compras, o que é um grande aliado em época de crise. "Vivemos uma etapa de mudança de hábito dos consumidores, em que cada vez mais fica clara a migração do comercio off-line para o on-line", observa. O executivo usa os números para demonstrar esse potencial. "Enquanto que na Inglaterra o e-commerce representa 12% do total do varejo e nos EUA 10%, no Brasil é menos de 4%. Temos muito espaço para avançar", complementa.
O Mercado Livre é uma das maiores companhias de e-commerce no Brasil e o oitavo site de e-commerce mais acessado do mundo. Presente em 16 países, fechou 2015 com receita líquida de US$ 290,6 milhões no País - alta de 6% em dólares e de 50% em reais.
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