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Economia

- Publicada em 03 de Março de 2016 às 22:11

Projeto Retiro espera obter licença neste semestre

 localização do Projeto Retiro - divulgação Rio Grande Mineração  Dimensões máximas: 12,17 x 7,63 cm em 200 dpi

localização do Projeto Retiro - divulgação Rio Grande Mineração Dimensões máximas: 12,17 x 7,63 cm em 200 dpi


RIO GRANDE MINERAÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O complexo de mineração conhecido como Projeto Retiro, que a empresa Rio Grande Mineração planeja desenvolver em São José do Norte, deve dar, em breve, um importante passo para sair do papel. O presidente da companhia, Luiz Augusto Bizzi, espera que a licença ambiental prévia, que está sendo analisada pelo Ibama, seja conquistada antes do final deste primeiro semestre. O processo de licenciamento foi iniciado em 2011.
O complexo de mineração conhecido como Projeto Retiro, que a empresa Rio Grande Mineração planeja desenvolver em São José do Norte, deve dar, em breve, um importante passo para sair do papel. O presidente da companhia, Luiz Augusto Bizzi, espera que a licença ambiental prévia, que está sendo analisada pelo Ibama, seja conquistada antes do final deste primeiro semestre. O processo de licenciamento foi iniciado em 2011.
"Uma vez tendo a licença ambiental, podemos ultimar a nossa estruturação financeira", adianta o executivo. Serão explorados os minerais ilmenita e rutilo (substância titânio) e zircão (substância zircônio). Esses materiais são aproveitados em diversos segmentos da economia, como nas indústrias de cerâmica, química, entre outras. A ilmenita é empregada para a pigmentação (tintas) e o rutilo como elemento para solda. Já o zircão é utilizado, principalmente, em refratários.
Bizzi prevê que a implantação da mina possa ocorrer ainda no próximo ano, assim como os primeiros volumes produzidos. O investimento estimado na fase inicial do projeto é da ordem de R$ 400 milhões e, em uma segunda etapa, mais cerca de R$ 800 milhões serão aportados. Essa ação posterior dependerá da resposta de mercado, entretanto consultores apontam uma carência internacional de minério de titânio, a partir de 2018. "Se isso acontecer, o mercado estará muito favorável, receptivo ao nosso produto", enfatiza o presidente da Rio Grande Mineração.
A segunda fase do empreendimento deve começar entre 2018 e 2019, para ter capacidade plena de produção em 2020. Ainda está sendo dimensionado exatamente quantas toneladas de minerais serão trabalhadas, contudo, em princípio, a perspectiva é atingir 250 mil toneladas ao ano e, depois, 500 mil toneladas. Durante a implantação da estrutura necessária para a atividade, deverão ser gerados cerca de 1,5 mil postos de trabalho e a operação (que abrange mais automação) deve proporcionar até 350 empregos.
A área mineralizada onde serão desenvolvidas as atividades de lavra (extração/separação de minério) do Projeto Retiro possui cerca de 4,9 mil hectares e se estende por uma faixa de, aproximadamente, 1,5 quilometro de largura e 30 quilômetros de extensão, ao longo da zona rural de São José do Norte. Vai do Norte da área urbana, seguindo para Leste até atravessar a rodovia BR-101, quando toma direção paralela à linha da costa, terminando nas proximidades da Barra do Banhado do Estreito.
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