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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 23:40

Cesa arrendará 1ª filial por R$ 31 mil mensais

 BONECOS DO DIRETOR PRESIDENTE DA CESA, CARLOS VANDERLEY KERCHER

BONECOS DO DIRETOR PRESIDENTE DA CESA, CARLOS VANDERLEY KERCHER


FREDY VIEIRA/JC
Rafael Vigna
A licitação para o arrendamento da filial da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), em Santa Rosa, teve um desfecho favorável na tarde de ontem. A Cotrirosa apresentou a única proposta e venceu a concorrência para a locação do espaço. O contrato é válido por um ano, mas pode ser renovado após o término do prazo. Pela utilização da capacidade de 700 mil sacas, a cooperativa pagará parcelas fixas mensais de R$ 31 mil e também assumirá os demais custos operacionais dos galpões.
A licitação para o arrendamento da filial da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), em Santa Rosa, teve um desfecho favorável na tarde de ontem. A Cotrirosa apresentou a única proposta e venceu a concorrência para a locação do espaço. O contrato é válido por um ano, mas pode ser renovado após o término do prazo. Pela utilização da capacidade de 700 mil sacas, a cooperativa pagará parcelas fixas mensais de R$ 31 mil e também assumirá os demais custos operacionais dos galpões.
Trata-se da primeira etapa de um processo que prevê destinações semelhantes para 23 unidades de armazenagem da companhia. O objetivo do governo do Estado é desmembrar a estrutura física com contratos de locação, venda parcial ou total dos ativos. Atualmente, são 18 filiais em funcionamento e cinco inativas. A ideia é diluir uma parte dos prejuízos operacionais da companhia que acumulavam R$ 519,2 milhões até 2014.
Por isso, na segunda-feira, uma nova concorrência, desta vez para os silos instalados em Júlio de Castilhos, prevê o arrendamento por R$ 33 mil mensais. Em seguida, será a vez de Nova Prata, uma das unidades que hoje em dia está desativada e gerando prejuízos. Segundo o diretor-presidente da Cesa, Carlos Kercher, o processo de transição ocorre de maneira positiva. "Deixaremos de arcar com os prejuízos e passaremos a gerar receitas nas unidades inativas", comenta.
No que se refere às filiais ativas, Kercher comemora o ingresso de receitas fixas sem o ônus de arcar com as despesas de manutenção e conservação dos espaços. Ele lembra que os editais ainda contemplam a possibilidade de aportes por parte dos locatários e não anulam futuras negociações para a venda total dos espaços. "É o começo dos ajustes que queremos fazer. Ainda está aquém daquilo que buscamos, mas já ameniza os prejuízos", argumenta.
O diretor também informa que o leilão judicial da unidade de Passo Fundo foi autorizado recentemente. A ideia é repassar 50%, o equivalente a 12 matrículas, por R$ 12 milhões. De acordo com Kercher, as negociações com prováveis interessados em Caxias do Sul e Erechim já ocorrem. Por outro lado, as filiais de Santa Bárbara e Estação ainda estão indefinidas.
O superintende da Cotrirosa, Adair Galera, explica que existe certa urgência para assumir os silos em razão do início da safra. A nova capacidade de estocagem, estimada em 700 mil sacas de soja, milho e trigo, será somada à atual disponibilidade da cooperativa, que já soma 4 milhões de sacas. Por isso, Galera projeta que a assinatura do contrato que selará a troca de comanda ocorra, no máximo, até a próxima segunda-feira.
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