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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 17:32

Facebook comemora a liberação de executivo

 A screen shot of the popular WhatsApp smartphone application is seen after a court in Brazil ordered cellular service providers nationwide to block the application for two days in Rio de Janeiro, Brazil, on December 17, 2015. The unprecedented 48-hour blockage was to implement a Sao Paulo state court order and was to take effect at 0200 GMT Thursday, although it was not immediately clear if service providers would acquiesce to the order.The court said WhatsApp had been asked several times to cooperate in a criminal investigation, but had repeatedly failed to comply. AFP PHOTO / YASUYOSHI CHIBA

A screen shot of the popular WhatsApp smartphone application is seen after a court in Brazil ordered cellular service providers nationwide to block the application for two days in Rio de Janeiro, Brazil, on December 17, 2015. The unprecedented 48-hour blockage was to implement a Sao Paulo state court order and was to take effect at 0200 GMT Thursday, although it was not immediately clear if service providers would acquiesce to the order.The court said WhatsApp had been asked several times to cooperate in a criminal investigation, but had repeatedly failed to comply. AFP PHOTO / YASUYOSHI CHIBA


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
O Facebook, por meio da assessoria de imprensa, divulgou ontem nota em que diz estar feliz com a soltura do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzodan, preso na terça-feira em São Paulo. Em nota, a empresa reiterou que a prisão do executivo foi uma medida arbitrária. "Ficamos felizes pelo tribunal em Sergipe ter emitido uma liminar ordenando a sua liberação. Prender uma pessoa que não tem qualquer relação com uma investigação em andamento é uma medida arbitrária e nos preocupam os efeitos dessa decisão para as pessoas e a inovação no Brasil. Nós continuamos à disposição para responder quaisquer perguntas que as autoridades brasileiras possam ter", diz a nota.
O Facebook, por meio da assessoria de imprensa, divulgou ontem nota em que diz estar feliz com a soltura do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzodan, preso na terça-feira em São Paulo. Em nota, a empresa reiterou que a prisão do executivo foi uma medida arbitrária. "Ficamos felizes pelo tribunal em Sergipe ter emitido uma liminar ordenando a sua liberação. Prender uma pessoa que não tem qualquer relação com uma investigação em andamento é uma medida arbitrária e nos preocupam os efeitos dessa decisão para as pessoas e a inovação no Brasil. Nós continuamos à disposição para responder quaisquer perguntas que as autoridades brasileiras possam ter", diz a nota.
Após passar por procedimento na Superintendência da Polícia Federal (PF), na Lapa, Dzodan foi liberado. O executivo havia sido preso na terça-feira e ficou detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros. A prisão do executivo foi determinada por ter descumprido ordens judiciais que exigiam a liberação de conversas da rede social WhatsApp, que pertence ao Facebook. Dzodan deixou o CDP em um veículo da Secretaria da Administração Penitenciária e foi levado para a superintendência, onde passou por uma verificação de sua situação no País, já que ele é argentino. Ele foi liberado às 11h40min. A polícia não tem carceragem em sua sede, por isso Dzodan precisou ser encaminhado para o CDP.
De acordo com a PF, os dados não liberados pelo WhatsApp seriam usados na produção de provas de investigações ligadas ao crime organizado e ao tráfico de drogas, que tramitam em segredo de Justiça no Juízo Criminal da Comarca de Lagarto, em Sergipe.
A Justiça informou que se trata de um processo de tráfico de drogas interestadual, em que a PF solicitou ao Juízo a quebra do sigilo de mensagens trocadas no
WhatsApp. A PF já havia feito três pedidos ao Facebook, que não liberou as conversas solicitadas. Diante das negativas, o juiz Marcel Montalvã determinou multa diária de R$ 50 mil. Mesmo assim, o Facebook não atendeu ao pedido de liberação das conversas. A multa diária foi elevada para R$ 1 milhão e, ainda assim, a empresa não cumpriu a determinação judicial de quebra do sigilo das conversas do aplicativo WhatsApp, segundo a Justiça. Como as determinações judiciais foram descumpridas, o juiz decretou a prisão do responsável pela empresa no Brasil, usando como argumento o fato de ele impedir a investigação policial. A prisão preventiva foi revogada em decisão liminar divulgada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe durante a madrugada de ontem. A decisão do desembargador Ruy Pinheiro destacou que o acusado não é parte do processo judicial, nem investigado em inquérito policial.
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