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Economia

- Publicada em 01 de Março de 2016 às 22:06

Para LG, brasileiro exige recursos em smartphones

 A rede de lojas Lebes (evento realizado na loja da Av. Bento Gonçalves), vai sediar o lançamento regional do novo smartphone da LG, o K10.      na foto: Fabio Faria, gerente de marketing da LG Brasil

A rede de lojas Lebes (evento realizado na loja da Av. Bento Gonçalves), vai sediar o lançamento regional do novo smartphone da LG, o K10. na foto: Fabio Faria, gerente de marketing da LG Brasil


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Guilherme Daroit
Os últimos tempos não têm sido de grandes notícias para os fabricantes de smartphones no Brasil. Queda no poder de compra das famílias, alta do dólar (grande parte dos aparelhos ou peças são importados) e elevação de impostos com o fim da Lei do Bem são alguns dos desafios que enfrenta o setor. Para a LG, porém, ao contrário do que se poderia imaginar, o descompasso entre a alta nos preços e a diminuição da renda não significa que o brasileiro aceite regredir em seu celular.
Os últimos tempos não têm sido de grandes notícias para os fabricantes de smartphones no Brasil. Queda no poder de compra das famílias, alta do dólar (grande parte dos aparelhos ou peças são importados) e elevação de impostos com o fim da Lei do Bem são alguns dos desafios que enfrenta o setor. Para a LG, porém, ao contrário do que se poderia imaginar, o descompasso entre a alta nos preços e a diminuição da renda não significa que o brasileiro aceite regredir em seu celular.
"Quem se acostumou com um tipo de produto, faz o sacrifício necessário para manter o padrão", argumenta o gerente de marketing da multinacional sul-coreana no Brasil, Fabio Faria. O executivo esteve em Porto Alegre para o lançamento no Estado da nova linha intermediária de smartphones da LG, a família K (modelos K4, K8 e K10). Faria ressalta que, em média, o brasileiro troca de celular a cada um ano e meio, e que é ávido por novas tecnologias. "A cada troca, o usuário busca sempre um modelo que esteja um degrau acima", afirma Faria. A situação é diferente, lembra o gerente, do que acontece nos bens duráveis, como televisões, onde a dificuldade econômica faz com que o consumidor postergue a renovação.
Faria também apresentou dados mostrando que, das 258 mil linhas móveis do País, 75% se encaixam nas faixas intermediárias, de Mid (cerca de R$ 700,00) a High (cerca de R$ 1.300,00). Grande parte desse nicho, explica o executivo, de brasileiros que aderiram à tecnologia anteriormente com modelos de entrada, a preços mais baixos, e passaram a subir os degraus entre os modelos.
Mesmo que produtos mundiais, com desenvolvimento na Coreia do Sul, a própria adoção da nova linha de modelos é justificada por Faria como uma forma de acompanhar essa evolução, praticamente abandonando a complicada e extensa linha de smartphones de baixo padrão que a companhia mantinha.
"Temos ainda alguns feature phones (celulares com recursos limitados, como os antigos), porque em algumas regiões ainda são necessários, mas agora o K4 será o nosso modelo de entrada", argumenta Faria. O gerente admitiu, também, que a empresa revisou o seu plano para 2016 considerando o cenário econômico e o bolso menos cheio dos consumidores, mas não quis entrar em detalhes sobre as projeções. Lançados nacionalmente em meados de fevereiro, os três novos produtos tem preços sugeridos de R$ 699,00 (K4), R$ 999,00 (K8), R$ 1.049,00 (K10 sem opção TV) e R$ 1.099,00 (K10 com opção TV). O novo modelo de ponta da empresa, o G5, ainda não tem data para lançamento no País.
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