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Repórter Brasília

- Publicada em 17 de Março de 2016 às 18:06

Processo de impeachment

 O DEPUTADO FEDERAL LUIZ CARLOS BUSATO TOMA POSSE COMO PRESIDENTE DO PTB/RS E JÁ COMANDA A PRIMEIRA REUNIÃO DA EXECUTIVA

O DEPUTADO FEDERAL LUIZ CARLOS BUSATO TOMA POSSE COMO PRESIDENTE DO PTB/RS E JÁ COMANDA A PRIMEIRA REUNIÃO DA EXECUTIVA


GILMAR LUÍS/JC
O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) começou depois de inúmeros rodeios. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de rejeitar o recurso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez com que os líderes corressem para indicar a comissão do impeachment. A votação correu sem maiores transtornos, com apenas um deputado votando contra a composição. Mas, ao contrário de dezembro do ano passado, quando o governo queria acelerar a tramitação do processo, agora fica bem mais difícil. O processo de impeachment começou com a base completamente esfacelada. De acordo com parlamentares, de cada oito peemedebistas, cinco são favoráveis ao impeachment e três contra. Um movimento dentro do PP já reuniu 20 assinaturas pedindo para deixar a base. O PTB, um dos maiores aliados do governo, tem 12 deputados querendo deixar de apoiar o Planalto. O PDT também está trilhando o mesmo caminho. O que pode ter contribuído com a fuga em massa de aliados é a "defesa feita pelo PT de alguém que nem está mais no governo", como disse o deputado federal gaúcho Luis Carlos Busato (PTB) em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Essa insistência do PT em defender companheiros que não tem nada a ver com o atual governo fez muita gente repensar o apoio", explicou. Busato é o único gaúcho na comissão do impeachment que não deu opinião sobre o processo. É parte da estratégia do PTB de conseguir a relatoria. O líder da legenda, Jovair Arantes, tem grandes chances de ser relator do impeachment, então "emitir opinião agora contaminaria o processo", diz Busato.
O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) começou depois de inúmeros rodeios. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de rejeitar o recurso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez com que os líderes corressem para indicar a comissão do impeachment. A votação correu sem maiores transtornos, com apenas um deputado votando contra a composição. Mas, ao contrário de dezembro do ano passado, quando o governo queria acelerar a tramitação do processo, agora fica bem mais difícil. O processo de impeachment começou com a base completamente esfacelada. De acordo com parlamentares, de cada oito peemedebistas, cinco são favoráveis ao impeachment e três contra. Um movimento dentro do PP já reuniu 20 assinaturas pedindo para deixar a base. O PTB, um dos maiores aliados do governo, tem 12 deputados querendo deixar de apoiar o Planalto. O PDT também está trilhando o mesmo caminho. O que pode ter contribuído com a fuga em massa de aliados é a "defesa feita pelo PT de alguém que nem está mais no governo", como disse o deputado federal gaúcho Luis Carlos Busato (PTB) em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Essa insistência do PT em defender companheiros que não tem nada a ver com o atual governo fez muita gente repensar o apoio", explicou. Busato é o único gaúcho na comissão do impeachment que não deu opinião sobre o processo. É parte da estratégia do PTB de conseguir a relatoria. O líder da legenda, Jovair Arantes, tem grandes chances de ser relator do impeachment, então "emitir opinião agora contaminaria o processo", diz Busato.
Petistas rápidos na defesa
Os petistas foram rápidos em defender Lula. De acordo com o deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT), nenhum partido pode acusar Lula sem antes olhar para si. "A oposição vem aqui dizer que o Lula assumiu o cargo de ministro da Casa Civil porque ele estaria querendo se proteger. Não é verdade. Eduardo Azeredo, do PSDB, deixou de ser deputado para não passar pelo STF. Arruda, do DEM, do PFL, deixou de ser deputado para não passar pelo STF. O STF não vai poupar ninguém. Todos estão sujeitos à lei. O Lula está, Eduardo Cunha (PMDB) está, Aécio Neves (PSDB) está, todos estão. Então, vamos afastar esse pensamento de que ele foi para lá para se proteger." De acordo com ele, a escolha de Lula seria para "tirar o Brasil da crise". Já o deputado federal gaúcho Nelson Marchezan Jr. (PSDB) repudiou o argumento de Bohn Gass. "Os seus defensores vêm aqui com o único argumento de defesa que eles têm para essa lama que os sufoca até às narinas: tentar enlamear os outros. Não há defesa, não há argumento, não há racionalidade. Querem apenas tentar imputar algum outro fato a alguma outra pessoa da oposição ou da própria base do governo que não concorde com eles."
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