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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Março de 2016 às 16:30

Nó de marinheiro

A votação do projeto de decreto legislativo do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que suspende a forma de cálculo do desconto na dívida dos estados e municípios, fez a Câmara viver os seus dias de Rapunzel. A oposição já estava em obstrução e deve continuar até a comissão do impeachment ser definida. O texto de Amin fez a base do governo também entrar em obstrução para que o Planalto tivesse mais tempo para negociar com os governadores. Ao mesmo tempo, a sessão, que se arrastava, não era adiada. O ciclo mágico de nós só foi quebrado momentaneamente para a votação do projeto que autoriza a produção e o uso da fosfoetanolamina sintética aos pacientes com câncer mesmo antes da conclusão dos estudos. Seria muito feio esquecer esse projeto. No final, a proposta de Amin ficou para ser votada amanhã.
A votação do projeto de decreto legislativo do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que suspende a forma de cálculo do desconto na dívida dos estados e municípios, fez a Câmara viver os seus dias de Rapunzel. A oposição já estava em obstrução e deve continuar até a comissão do impeachment ser definida. O texto de Amin fez a base do governo também entrar em obstrução para que o Planalto tivesse mais tempo para negociar com os governadores. Ao mesmo tempo, a sessão, que se arrastava, não era adiada. O ciclo mágico de nós só foi quebrado momentaneamente para a votação do projeto que autoriza a produção e o uso da fosfoetanolamina sintética aos pacientes com câncer mesmo antes da conclusão dos estudos. Seria muito feio esquecer esse projeto. No final, a proposta de Amin ficou para ser votada amanhã.
Enrolação de jararaca
Como o Rio Grande do Sul é o estado mais afetado pelas dívidas com a União, a bancada gaúcha foi a que ficou mais desesperada. "Isso está mais enrolado do que namoro de cobra, de jararaca. O Governo Federal, desde o ano passado, disse que, no final do ano de 2015, iria renegociar as dívidas. Já estamos no mês 3 e nada, só enrolando, enrolando, enrolando", disse o deputado federal gaúcho Covatti Filho (PP). Já o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT) ironizou a ajuda internacional brasileira. "O governo que castiga os seus entes federados é o mesmo governo que, lamentavelmente, perdoa a dívida de Guiné-Bissau, dos países africanos, ou seja, trata bem países da África e trata mal os estados do seu próprio País", afirmou Pompeo.
Educação no horário nobre
O deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB, foto) apresentou projeto de lei obrigando emissoras de rádio e televisão a exibir programas educativos em horário nobre. De acordo com o texto, o horário nobre compreende das 18h à meia-noite no horário de Brasília. De acordo com ele, as emissoras exploram uma concessão. Mesmo que sejam privadas, ainda prestam um serviço público. "A medida proposta reforça a natureza de serviço público concedido do rádio e da televisão, levando, ao mesmo tempo, conhecimento e oportunidade de inclusão social à população", afirmou.
Jogo em discussão
A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, que discute as propostas da Agenda Brasil, aprovou a legalização dos cassinos, bingos e do jogo do bicho. O debate sobre o tema entrou em pauta com a Agenda Brasil, e o governo, que ainda não se posicionou, espera uma injeção extra de dinheiro no caixa. A Procuradoria-Geral da República, por sua vez, se posicionou contra a possibilidade. De acordo com o órgão, jogos de azar facilitam o crime.
Confissão de Delcídio
O senador Telmário Mota (PDT-RR) apresentou ao Conselho de Ética o seu relatório, que recomenda a admissão da representação contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Para Mota, existem indícios suficientes para a cassação do mandato de Delcídio e a delação premiada foi uma confissão. "A defesa do acusado não trouxe argumentos fáticos ou técnicos que permitam o imediato arquivamento da representação", escreveu Mota.
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