Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 23:59

Discussão sem fim

Durou cerca de 24 horas a prisão do VP do Facebook na América Latina, Diego Dzodan. Acusado de não divulgar dados sobre conversas no WhatsApp para uma investigação policial, o executivo da empresa (que em 2014 comprou o aplicativo de mensagens instantâneas) foi liberado ontem de manhã. A determinação foi do desembargador Ruy Pinheiro, que alegou que Dzodan estava sofrendo coação ilegal e que ele não é parte no processo judicial em questão. Confirmou, com isso, uma sensação que já existia: a prisão foi uma decisão um tanto quanto extremada. As disputas entre as companhias de tecnologia e a Justiça estão longe de terminar. Afinal, qual a fronteira entre o cumprimento da legislação e o risco de colocar em xeque a privacidade das pessoas? Nos EUA, um dos casos mais quentes envolve o FBI, que exige que a Apple burle um mecanismo de segurança para que, assim, o órgão possa acessar os dados do iPhone de um acusado de terrorismo. O diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade, Carlos Affonso Souza, diz que essa ideia de que disponibilizar uma ferramenta capaz de driblar mecanismos de proteção dos celulares para se ter mais segurança na luta contra o crime é uma dualidade enganosa. "Na medida em que você dá para a autoridade uma chave mestra que desbloqueia o celular das pessoas, passa a correr o risco do fator humano", alerta, lembrando o que aconteceu no caso do ex-analista da Agência Nacional de Segurança Americana, Edward Snowden. Difícil ter certeza do que é mais certo ou seguro. Definitivamente, esse tema ainda vai render muitas discussões.
Durou cerca de 24 horas a prisão do VP do Facebook na América Latina, Diego Dzodan. Acusado de não divulgar dados sobre conversas no WhatsApp para uma investigação policial, o executivo da empresa (que em 2014 comprou o aplicativo de mensagens instantâneas) foi liberado ontem de manhã. A determinação foi do desembargador Ruy Pinheiro, que alegou que Dzodan estava sofrendo coação ilegal e que ele não é parte no processo judicial em questão. Confirmou, com isso, uma sensação que já existia: a prisão foi uma decisão um tanto quanto extremada. As disputas entre as companhias de tecnologia e a Justiça estão longe de terminar. Afinal, qual a fronteira entre o cumprimento da legislação e o risco de colocar em xeque a privacidade das pessoas? Nos EUA, um dos casos mais quentes envolve o FBI, que exige que a Apple burle um mecanismo de segurança para que, assim, o órgão possa acessar os dados do iPhone de um acusado de terrorismo. O diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade, Carlos Affonso Souza, diz que essa ideia de que disponibilizar uma ferramenta capaz de driblar mecanismos de proteção dos celulares para se ter mais segurança na luta contra o crime é uma dualidade enganosa. "Na medida em que você dá para a autoridade uma chave mestra que desbloqueia o celular das pessoas, passa a correr o risco do fator humano", alerta, lembrando o que aconteceu no caso do ex-analista da Agência Nacional de Segurança Americana, Edward Snowden. Difícil ter certeza do que é mais certo ou seguro. Definitivamente, esse tema ainda vai render muitas discussões.
Não sou capaz de opinar I
O desempenho como comentarista do Oscar não foi à altura do seu talento como atriz, mas Gloria Pires está mostrando que, pelo menos, está sabendo rentabilizar em cima disso. Ela lançou uma linha de camisetas com as frases que soltou durante a transmissão e que rapidamente viraram memes na internet.
Não sou capaz de opinar II
Eu não sou capaz de opinar, Sou ruim de previsões e Curti, bacana são alguns dos memes que estampam as camisetas, que podem ser compradas no site www.bemglo.com.br por R$ 29,90. Aliás, mais curioso que isso, é descobrir que a atriz tem um e-commerce com uma ampla gama de produtos, como joias, colares, carteiras, tapetes e até acessórios para pets.
Em tempo
Gloria Pires não foi apenas uma comentarista que não conseguiu assistir a todos os filmes e documentários que estavam concorrendo ao mais importante prêmio do cinema mundial. Ela visivelmente não fez a lição de casa - não se informou sobre o básico (como os filmes que estavam concorrendo) - e ainda foi desinteressada durante a transmissão.
Inovação no Marcas
Uma das novidades da 18ª edição do Marcas de Quem Decide, em 2016, é a inclusão da categoria Inovação. Os detalhes da pesquisa do Jornal do Comércio em parceria com a Qualidata serão conhecidos no dia 8 de março no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael. No dia 28 de março, o JC circulará com caderno especial sobre a pesquisa.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO