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- Publicada em 01 de Março de 2016 às 18:35

Clássico da literatura de suspense

Frankenstein - O moderno prometeu - Edição bilíngue comentada (português/inglês - Landmark, 320 páginas, R$ 42,00, capa dura, tradução de Doris Goettems), da escritora britânica Mary Shelley (1797-1851), esposa do imortal poeta Percy Shelley, autor do prefácio, romance publicado pela primeira vez em 1818, é considerado um clássico, um dos marcos do suspense de todos os tempos.
Frankenstein - O moderno prometeu - Edição bilíngue comentada (português/inglês - Landmark, 320 páginas, R$ 42,00, capa dura, tradução de Doris Goettems), da escritora britânica Mary Shelley (1797-1851), esposa do imortal poeta Percy Shelley, autor do prefácio, romance publicado pela primeira vez em 1818, é considerado um clássico, um dos marcos do suspense de todos os tempos.
Mary Shelley escreveu o livro com apenas 19 anos, após encontro do casal Shelley com Lorde George Gordon Biron, em sua mansão às margens do lago Genebra. Na introdução, a escritora conta como nasceu a história, os detalhes de sua estada na Suíça, em 1816, para veraneio, fazendo vizinhança com Lorde Byron. Este sugeriu que ele, Percy e Mary Shelley mais o amigo John Polidori aproveitassem os muitos dias de chuva para escrever, cada um, uma história de fantasmas. A proposta foi aceita.
O romance de terror gótico, com inspirações do movimento romântico, relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que busca recriar um ser vivo, uma criatura, através do uso da ciência em seu laboratório. O romance obteve grande sucesso na época e gerou todo um novo gênero, tendo grande influência na literatura e na cultura popular ocidental. A narrativa aborda, entre muitas coisas, a relação criador/criatura, com inevitáveis implicações religiosas, e mostra uma influência notável do clássico poema épico O paraíso perdido, de John Milton. A influência torna-se explícita com o uso dos versos do poeta na epígrafe e pelo fato de Frankenstein, o protagonista, ser leitor da obra de Milton.
Preconceito, ingratidão e injustiça também estão presentes. A criatura é sempre julgada por sua aparência e agredida antes de ter oportunidade de se defender. A inevitabilidade do destino, tema muito desenvolvido na literatura clássica, é constantemente aludida ao longo da obra que se presta a múltiplas interpretações e leituras.
As representações da criatura e sua história têm variado. Seria ela uma simples máquina de matar ou uma criatura trágica e desarticulada? A segunda hipótese é mais próxima da narrativa. A primeira adaptação do romance para o cinema foi feita pelos Edisons Studios, em 1910, e a mais famosa é a da Universal, de 1931, com Boris Karloff como a criatura. Esta adaptação deu a aparência mais conhecida do monstro, com eletrodos no pescoço e movimentos pesados e desajeitados, apesar de o livro descrever a criatura de outro modo. Novas versões, bastante divergentes da história do romance, vieram. Uma, de Mel Brooks, em 1974; outra, de Kenneth Branagh, em 1994; e, em 2015, uma com James McAvoy como Frankenstein foram realizadas.
Enfim, com esta exclusiva edição integral, comentada e bilíngue, o leitor brasileiro tem à disposição uma obra que atravessou os tempos e que permanece no imaginário da humanidade.

O presidente mais vitorioso conta tudo

O Dr. Fábio Koff, aos 84 anos, e depois de três períodos na presidência, é o presidente mais vitorioso do Grêmio e personifica décadas e décadas de história do tricolor.
Numa cerimônia cheia de simbolismo, dia 14 de março, a partir das 18h, no Largo dos Campeões, no Estádio Olímpico, será lançada a obra Fábio André Koff - Memórias e Confidências: O que faltou esclarecer (Editora AGE, 248 páginas), que apresenta depoimentos do dirigente ao editor, escritor e professor Paulo Flávio Ledur e a seu filho, o jornalista Paulo Silvestre Ledur. Como se sabe, o Largo foi o palco das conquistas passadas do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, que sempre serão lembradas. Foi um tempo de vitórias, Mundial, Libertadores etc.
Na parte inicial, o volume traz momentos da infância, da adolescência e da movimentada vida adulta do autor, que seguiu paralela à paixão vitalícia pelo futebol. Não por acaso, o Dr. Fábio Koff nasceu em Santa Tereza, então distrito de Bento Gonçalves, terra única e abençoadíssima, como todos sabemos. A brilhante carreira de magistrado no Judiciário gaúcho, os cargos públicos no governo Simon e a experiência como jogador e técnico do Atlântico de Erechim e a trajetória como dirigente do Ypiranga - também de Erechim - estão relatadas.
Dr. Koff, com a franqueza e a clareza habituais, não quis deixar nada de fora do livro, muitos menos as polêmicas que envolvem o seu nome. Pela primeira vez, ele conta tudo sobre os bastidores da famosa negociação com a OAS para compra e gestão da Arena, a surpresa em ver o contrato já assinado pela gestão anterior e fala sobre as mudanças que ele encabeçou nesse contrato e que salvaram o Grêmio da derrocada financeira. A desalienação da Arena, a não entrega do Estádio Olímpico, a relação complicada com o técnico Wanderley Luxemburgo, os detalhes dos contratos com a Globo para televisionamento do Brasileirão quando Dr. Fábio era presidente do Clube dos Treze e muito mais estão no livro.
O prefácio leva a assinatura do atual presidente gremista, Romildo Bolzan Júnior, e traz uma importante mensagem do ex-presidente Hélio Dourado, homem importantíssimo na história do Grêmio, junto com depoimentos de Fernando Carvalho, Roger Machado e Francisco Novelleto.
Não poderiam faltar as histórias engraçadas que envolvem o mundo da boa. Ao fim de cada capítulo estão as pérolas, momentos engraçados lembrados pelo presidente, com muito bom humor. Renato Portaluppi, Danrlei, Jardel ("tu és o melhor jogador ruim que já conheci" - "deixa para mim que eu faço gols"), Alberto Dualib ("Viagra é para quem gosta, e não para quem precisa"), Paulo Nunes, Felipão (acredite!) pagando cafezinhos, Hugo de Léon e muitos outros personagens figuram nas historietas hilariantes.
Acima da vida pessoal, da paixão pela família, pelo Grêmio e pelo futebol, o livro mostra o percurso intenso de um homem que, aos 84 anos, pode dizer que viveu e está aí comunicando que a bola está rolando, que o jogo ainda não terminou.

Lançamentos

 PAN nova versão de Frankenstein de Mary Shelley DVG Arquétipo Editora

PAN nova versão de Frankenstein de Mary Shelley DVG Arquétipo Editora


Arquétipo Editora /DIVULGAÇÃO/JC
  • Os cretinos não mandam flores (L&PM Editores, 158 páginas, tradução de Marlova Aseff), de La Moderna, apresenta situações quadrinizadas, em cores, envolvendo homens, mulheres e relacionamentos atuais. Mix de graphic novel com manual de sobrevivência, os textos inteligentes e as imagens divertidas falam diretamente com as leitoras, mostrando os vários tipos de cretinos.
  • Bíblia Sagrada - Bom dia (2.112 páginas, R$ 134,90), de estudo devocional da Sociedade Bíblica do Brasil, diferencia-se por reunir perto de três mil reflexões inspiradoras para começar bem o dia. As mensagens são de autoria do pastor Israel Belo de Azevedo, do site Prazer da Palavra. Linguagem acessível e agradável, de fácil compreensão, faz ponte entre as reflexões e o texto bíblico.
  • Rosa - A gata limpeza (Libretos, 24 páginas, R$ 22,00) é o oitavo livro de Susana Vernieri. É sua estreia para crianças. Rosa, a gata, é da cor do arco-íris. Fica branca quando toma banho. Vaidosa, cheirosa, usa perfume e tem muitos amigos, mas não tem namorado. Todos querem que mude seu visual. Ela decide que não. Olhos azuis, bolsa nova e coleção de sapatos ou inteligência, autoestima e autoconhecimento?

A propósito...

Um dos momentos mais tocantes do livro é o emocionado depoimento do Dr. Fernando Carvalho, presidente campeão do Internacional. Fábio Koff criou e comandou o Clube dos Treze, do qual fez parte Carvalho, como vice-presidente. Mesmo rivais no futebol, conta Carvalho que a flauta sempre foi respeitosa, que os dois são grandes amigos, que o Dr. Fábio, com sua bonomia e generosidade, até ajudou o Dr. Fernando e o Inter a conquistar aquele montão de títulos. Coisa bonita. Gentileza tricolor; gratidão, educação e elegância coloradas. Dr. Fábio, obrigado por tudo que fez, faz e fará. Bento Gonçalves e o mundo lhe aplaudem. Deus o ilumine!