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ARTES VISUAIS Not�cia da edi��o impressa de 30/03/2016. Alterada em 29/03 �s 19h43min

Quinta edi��o do projeto RS Contempor�neo chega ao Santander Cultural

Ricardo Gruner

A 5ª edição do projeto RS Contemporâneo chega ao Santander Cultural (Sete de Setembro, 1.028) com o trabalho de artistas que "criam camadas de sentido em nossa visualidade e atribuem valor ao cotidiano das ações humanas", conforme as palavras de Nico Rocha e Alexandra Eckert, responsáveis pela curadoria geral. Com o objetivo de destacar jovens artistas gaúchos, a atividade contempla mostras com trabalhos de quatro expoentes: Lívia dos Santos, Letícia Lopes, Raquel Magalhães e Walesca Timmen.
O público já pode conferir os trabalhos das duas primeiras - em exposição dupla, que teve abertura para convidados ontem à noite. Os trabalhos estão disponíveis para visitação até 1 de maio, de terça-feira a sábado, das 10h às 19h; e domingos, das 13h às 19h.

Obra no ger�ndio


AQUI � TUDO DIFERENTE /DIVULGA��O/JC
Exposi��o de L�via dos Santos destaca o deslocamento no processo criativo
Em Aqui é tudo diferente, Lívia dos Santos destaca um trabalho originado durante seu mestrado. O título apresentado à banca examinadora já antevê a essência da exposição: O processo criativo a partir do deslocamento urbano. Na mostra, constam desenho, vídeo, fotografia e até trechos do diário da artista - tudo registrado ao longo do percurso entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. A curadoria é de Carlos Eduardo Bitu Cassundé, responsável pela mesma função no Museu de Arte Contemporânea do Ceará.
O interesse pelo movimento veio da rotina. Conforme Lívia, foi ao observar os passageiros balançando juntos, ao ritmo do parar e acelerar do trem, que tudo começou. "Um dia, levei o caderno e tentei paralisar o lápis na página, mas as linhas saíam tremidas. Então comecei a fazer experiências para deixar mais evidente esse tremor", conta ela.
No texto curatorial, Bitu Cassundé também aponta o fator determinante do contexto. "A ação de desenhar culmina como um ato performático, parte central do processo de criação e modo para captar e reter o instante da travessia", escreve, em constatação que dialoga com o interesse de Lívia na realização de uma obra que ela caracteriza como "no gerúndio".
Para a realizadora, esse tempo verbal remete não só à captura do instante, mas também ao contínuo: "Significa estar fazendo sempre, não terminar nunca. Produzi coisas novas só para essa exposição, e ela não cessou", explica ela, antecipando que ainda quer se dedicar ao universo do trem ao longo de 2016.

Outra leitura


REPRODU��O/JC
Em mostra, Let�cia Lopes estuda as possibilidades da pintura
Em sua pesquisa no campo das artes, Letícia Lopes busca propor uma "re-representação" através da pintura, linguagem com a qual brinca em Presença sinistra. A exposição tem curadoria de Marcelo Campos, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e contempla uma série de telas - e até um vídeo projetado em tela em branco -, além de instalação que transpõe parte do ateliê da gaúcha.
Fruto do trabalho desenvolvido em sua graduação, a mostra destaca trabalhos realizados a partir de fotografias e imagens coletadas em revistas de moda e livros de artes, entre outras fontes. É da relação com este material que vem a ideia de nova apresentação. "Sempre penso em solucionar diferentes problemas de representação através de diferentes formas de lidar com a linguagem da pintura", explica a artista. "E quero explorar, dentro dessa linguagem, tudo o que for preciso... Cada imagem pede um tratamento diferente", completa ela.
No texto curatorial, Marcelo Campos defende que a produção envolve revelações e ar de mistério e enigma - de certa forma, até se aproximando do cinema. "'Presença', na arte de Letícia, acaba por conduzir-nos a posições mais específicas, em que aquele que observa pode, aos poucos, estar diante de revelações. Um grão da imagem contém informações das quais não nos damos conta de início", exemplifica ele. Quem completa a ideia é a própria artista: "Ao coletar algumas imagens em detrimento de outras, é como se eu me sentisse um detetive, escolhendo as pistas certas para chegar em uma nova forma de leitura".
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