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Jornal da Lei

- Publicada em 31 de Março de 2016 às 18:45

Projeto debaterá cidadania nas escolas

Escolas podem ser visitadas até duas vezes

Escolas podem ser visitadas até duas vezes


FREDY VIEIRA/JC
Suzy Scarton
A seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) tenta retomar um projeto, o OAB Vai à Escola, já conhecido no Brasil, que leva conhecimentos sobre cidadania e direitos à comunidade escolar. Em reunião realizada na semana passada, representantes de três comissões da Ordem - Criança e do Adolescente, Mulheres e Direitos Humanos - discutiram aperfeiçoamentos a serem feitos no projeto. Uma nova reunião, ainda sem data definida, deverá ser realizada para elaboração do documento, que será avaliado pelo presidente da ordem gaúcha, Ricardo Breier. Em seguida, a proposta será apresentada à Secretaria Estadual de Educação.
A seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) tenta retomar um projeto, o OAB Vai à Escola, já conhecido no Brasil, que leva conhecimentos sobre cidadania e direitos à comunidade escolar. Em reunião realizada na semana passada, representantes de três comissões da Ordem - Criança e do Adolescente, Mulheres e Direitos Humanos - discutiram aperfeiçoamentos a serem feitos no projeto. Uma nova reunião, ainda sem data definida, deverá ser realizada para elaboração do documento, que será avaliado pelo presidente da ordem gaúcha, Ricardo Breier. Em seguida, a proposta será apresentada à Secretaria Estadual de Educação.
O presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente da OAB-RS, Carlos Kremer, explica que uma das mudanças inclui a possibilidade de revisitação às escolas. "Antes, era apenas um encontro. Agora, queremos fazer um segundo. No primeiro, durante a exposição do tema, surgem dúvidas, que poderiam ser sanadas nesse segundo evento", comenta. Além de propor a participação de outras comissões da OAB, o grupo também pretende sugerir que os encontros ocorram durante a semana. "Se fizéssemos no final da tarde, poderíamos falar com o pessoal do EJA, também. Já aconteceu de marcarmos para um sábado, a escola não ter divulgado direito e não ter ninguém lá para receber", lamenta. Todos os advogados envolvidos no projeto atuam de maneira voluntária.
O formato da exposição de ideias varia. De acordo com Kremer, depende da faixa etária. Quanto mais velhos, mais atentos e receptivos. Se são crianças novas, a chance de dispersão é maior. "Queremos fazer a conversa com turmas menores. Se há grande público, elas começam a ficar inquietas, perdem o foco, e a proposta perde a qualidade", relata. O ideal é grupos de 15 a 20 crianças.
O advogado explica que, para que o projeto funcione da melhor forma, é importante trabalhar com a demanda de cada escola. Assuntos como os direitos da criança e do adolescente, meio ambiente e proteção à mulher foram procurados quando o projeto teve a primeira fase, durante as gestões dos ex-presidentes Marcelo Bertoluci e Cláudio Lamachia. "É muito flexível. Pode ser para professores, para alunos, pode funcionar como palestra ou bate-papo. As escolas têm liberdade para pedir um assunto", garante. Por enquanto, o projeto seria destinado a escolas públicas.
O OAB Vai à Escola surgiu em São Paulo. No Rio Grande do Sul, foi lançado em 2009, e as palestras foram realizadas em Canoas, e depois, nas escolas estaduais de Porto Alegre. Kremer afirma que também há intenção de ampliar a abrangência do projeto, levando-o para todas as 116 subseções da OAB no Estado.
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