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JC Logística

- Publicada em 22 de Março de 2016 às 22:48

Quarto pior trânsito do mundo é o carioca

Para dirigir no Rio de Janeiro é preciso muita paciência. E o que motoristas constatam no dia a dia acaba de ser comprovado por pesquisadores da empresa holandesa de tecnologia de transporte TomTom: os cariocas desperdiçaram 165 horas nos engarrafamentos em 2015. Segundo o estudo, que analisou 295 cidades de 38 países, o Rio aparece na quarta posição global, atrás de Cidade do México, Bangcoc e Istambul. Entre os municípios brasileiros analisados, encabeça a lista, seguido de Salvador e Recife.
Para dirigir no Rio de Janeiro é preciso muita paciência. E o que motoristas constatam no dia a dia acaba de ser comprovado por pesquisadores da empresa holandesa de tecnologia de transporte TomTom: os cariocas desperdiçaram 165 horas nos engarrafamentos em 2015. Segundo o estudo, que analisou 295 cidades de 38 países, o Rio aparece na quarta posição global, atrás de Cidade do México, Bangcoc e Istambul. Entre os municípios brasileiros analisados, encabeça a lista, seguido de Salvador e Recife.
Os piores congestionamentos, segundo o estudo, ocorrem na avenida Brasil, linhas Amarela e Vermelha, ponte Rio-Niterói, avenida Francisco Bicalho, autoestrada Lagoa-Barra e Avenida das Américas. Os motoristas gastam, em média, 47% de tempo extra no trânsito. Segundo Marcelo Fernandes, diretor de operações que coordenou o estudo, houve uma queda nesse percentual, em relação à pesquisa de 2014, que apontou 51% a mais no tempo de viagem dos motoristas.
"É uma mudança pequena, mas se computar as horas desperdiçadas no trânsito, esses 4% fazem grande diferença. Em um ano, foram 165 horas improdutivas e estressantes, perdidas nos congestionamentos", disse Fernandes. O estudo levou em consideração mais de 20 mil quilômetros de rede viária no Rio e computou mais de 14 trilhões de dados ao longo do ano passado.
Fernandes acredita que, diferentemente de São Paulo, que aparece na 58ª posição global e na 5ª do ranking nacional, a formação geográfica do Rio, com morros e praias, limita as rotas de fuga. "O investimento em transporte público de massa e os grandes corredores têm influência e podem melhorar a mobilidade. No entanto, as pessoas só deixarão o carro em casa quando tiverem uma alternativa viável, com conforto e segurança."
A pesquisa também revela que a volta para casa é pior do que a ida para o trabalho. Enquanto os motoristas perdem 60% a mais de tempo pela manhã, esse cálculo chega a 80% no fim da tarde e no início de noite. Isso significa, segundo Fernandes, que algumas pessoas estão saindo mais cedo de casa para evitar engarrafamentos.
No ano passado, o pior congestionamento foi das 18h às 19h de 30 de abril, véspera de um feriado prolongado. Para evitar o desperdício de tempo no trânsito, o empresário Rodrigo Pires trocou Copacabana por Niterói, onde agora trabalha e mora. "Eu levava pelo menos duas horas até chegar em casa."
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