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Câmara de Porto Alegre

- Publicada em 29 de Fevereiro de 2016 às 22:09

Vereadores querem destinar royalties para educação

Sofia Cavedon, autora da proposta, explica que prioridade deve ser escolas de educação infantil

Sofia Cavedon, autora da proposta, explica que prioridade deve ser escolas de educação infantil


MARCO QUINTANA/JC
Os vereadores aprovaram na tarde de ontem o projeto que obriga a aplicação dos royalties do petróleo para a educação. A proposta, apresentada por Sofia Cavedon (PT), está em sintonia com a lei federal. Para a vereadora, a existência de uma lei municipal no mesmo sentido serve para confirmar a política. Também foi votada a emenda apresentada por Séfora Mota (PRB), que estipula que do montante total, 75% sejam aplicados na área da educação e 25% na saúde. Tanto o projeto quanto a emenda passaram por duas votações, a primeira realizada em 21 de dezembro de 2015 e a segunda ontem. Em ambas as oportunidades, a matéria foi aprovada. Nesta segunda-feira, foram 26 votos favoráveis e um contrário, de João Bosco Vaz (PDT).
Os vereadores aprovaram na tarde de ontem o projeto que obriga a aplicação dos royalties do petróleo para a educação. A proposta, apresentada por Sofia Cavedon (PT), está em sintonia com a lei federal. Para a vereadora, a existência de uma lei municipal no mesmo sentido serve para confirmar a política. Também foi votada a emenda apresentada por Séfora Mota (PRB), que estipula que do montante total, 75% sejam aplicados na área da educação e 25% na saúde. Tanto o projeto quanto a emenda passaram por duas votações, a primeira realizada em 21 de dezembro de 2015 e a segunda ontem. Em ambas as oportunidades, a matéria foi aprovada. Nesta segunda-feira, foram 26 votos favoráveis e um contrário, de João Bosco Vaz (PDT).
Para Sofia, a prioridade do projeto é a ampliação de vagas na educação infantil. "Se evidencia a necessidade de maior aporte de recursos também nessa etapa da educação básica, além do que hoje é destinado à educação, já que o orçamento ordinário não é suficiente para atender a atual demanda", explica a vereadora.
Durante a sessão ordinária os vereadores também mantiveram vetos vindos do Executivo. O projeto que instituía a horta comunitária da Lomba do Pinheiro como área de preservação ambiental e sociocultural, que havia gerado polêmica em dezembro, foi negado pela prefeitura e voltou ao Legislativo. Apesar dos votos contrários da oposição, o veto foi mantido pelos parlamentares. Isso porque o autor da proposta e ex-líder do governo Airto Ferronato (PSB), apresentou na tarde de ontem um projeto similar, mas de acordo com os ajustes da prefeitura.
Mesmo com a promessa da bancada do governo de dialogar sobre os pontos polêmicos, a oposição se preocupa com a possibilidade de se criar uma via ao lado da horta, em uma área verde. "Não existe a garantia no veto que não existirá uma rua na horta comunitária", explicou Marcelo Sgarbossa (PT).
Foi mantido o veto ao projeto do vereador Delegado Cleiton (PDT) que estabelecia procedimentos sobre descarte de embalagens de produtos contra pragas e vetores urbanos. A justificativa é que a iniciativa pode ferir a independência entre os poderes e acarretar em despesas do Executivo.
Também foi mantido o veto parcial a proposta sobre instalação, conservação e uso de elevadores, escadas rolantes e equipamentos de transporte permanente, apresentada pelo Executivo. A rejeição da prefeitura se refere à emenda, apresentada por Idenir Cecchim (PMDB) e Bernardino Vendruscolo (Pros), que previa instalação de elevadores simples em prédios históricos, residenciais, comerciais e mistos com no máximo quatro pavimentos.
Todos os projetos vetados foram apresentados por vereadores da base do governo e, mesmo assim, rejeitados. "Eu critico o governo quando veta projetos da oposição, mas também quero criticar quando veta os projetos da base que são meritórios", afirmou Fernanda Melchionna (P-Sol).
Foi aprovado ainda o projeto que institui a criação do Programa Municipal de Ensino do Xadrez, apresentado por Márcio Bins Ely (PDT), que poderá ser implantado em parceria com o governo estadual.

Contas da prefeitura do exercício financeiro de 2012 são aprovadas

A Câmara de Porto Alegre aprovou durante a sessão ordinária de ontem a prestação de contas do Executivo em 2012, durante gestão de José Fortunati (PDT). O projeto de decreto foi encaminhado para votação no plenário pela Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul (Cefor) da Câmara Municipal.
A comissão acompanhou a análise e verificação das contas do governo em 2012, efetivadas pelo Ministério Público (MP) de Contas, e não encontrou irregularidades, de acordo com o relator da comissão, Airto Ferronato (PSB).
Entretanto, vereadores da oposição apresentaram apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) indicando a falta de investimentos na educação básica. "Escolas infantis do município estão batendo na nossa porta falando sobre os recursos insuficientes. Todos os partidos dizem que educação é prioridade, mas esse instrumento diz que Porto Alegre está em dívida com a educação", afirmou Engenheiro Comassetto (PT).
Os vereadores também aprovaram o requerimento de Claudio Janta (SD) que convoca o secretário municipal da Fazenda, Jorge Luís Tonetto, para fazer esclarecimentos sobre a situação econômica da Capital aos parlamentares. Um dos assuntos deverá ser a possibilidade de parcelamento de salários dos servidores.