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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2016 às 19:26

Delcídio Amaral decide adiar volta ao Senado

O senador Delcídio Amaral (suspenso do PT) adiou a sua volta ao trabalho. Após ser preso, em novembro do ano passado, ele foi solto na sexta-feira passada por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). O petista avalia com sua equipe e advogados quais são as condições que têm para o exercício do mandato com base na decisão judicial que o libertou.
O senador Delcídio Amaral (suspenso do PT) adiou a sua volta ao trabalho. Após ser preso, em novembro do ano passado, ele foi solto na sexta-feira passada por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). O petista avalia com sua equipe e advogados quais são as condições que têm para o exercício do mandato com base na decisão judicial que o libertou.
Sua assessoria afirma que ele não virá ao Senado nesta terça-feira, porque ainda precisa resolver questões jurídicas com seus advogados para viabilizar seu retorno, além de passar por um check-up médico antes de retomar os trabalhos. Caso seu retorno seja confirmado para quarta-feira, pretende fazer um discurso para marcar a volta.
A decisão de Zavascki autoriza Delcídio a exercer o mandato, mas impõe recolhimento em prisão domiciliar quando não estiver trabalhando. Há dúvidas sobre em qual horário ele poderá ficar no Senado e se a autorização permite visitas à sua base eleitoral ou participação em outros eventos e reuniões fora da Casa legislativa. O senador está com a filiação ao PT suspensa desde sua prisão. Mesmo assim, foi convidado para participar da reunião que a bancada sempre realiza às terças-feiras. Avisou que não comparecerá, mas já emitiu sinais de que aceitará o pedido do partido para deixar a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, uma das principais da Casa.
Delcídio ocupava a liderança do governo no Senado quando foi preso. Ele foi flagrado em uma conversa gravada oferecendo ajuda para que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró fugisse do País, além de prometer influenciar votos de ministros do STF para conseguir um habeas corpus para o ex-diretor. Segundo a acusação, Delcídio desejava que Cerveró não fechasse delação premiada ou, caso fizesse, omitisse crimes que o senador tivesse participado. A conversa foi gravada por Bernardo, filho do ex-diretor. Cerveró fechou a delação premiada e ainda está preso em Curitiba.
A assessoria do senador afirma que a intenção dele é voltar ao trabalho sem conflito com os colegas. Delcídio não deve trazer um discurso escrito para sua volta. Fará apenas anotações e falará de improviso.
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