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Política

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 23:39

Vereadores definem comissões do Legislativo

 Vereadores discutem veto de Fortunati sobre segurança nos pronto-atendimento

Vereadores discutem veto de Fortunati sobre segurança nos pronto-atendimento


MATHEUS PICCINI/CMPA/JC
Os vereadores da Capital tiveram uma sessão movimentada na tarde desta quarta-feira. Os parlamentares aprovaram a formação das comissões do Legislativo e discutiram a situação da segurança na cidade, em especial nos pronto-atendimentos de saúde da Capital.
Os vereadores da Capital tiveram uma sessão movimentada na tarde desta quarta-feira. Os parlamentares aprovaram a formação das comissões do Legislativo e discutiram a situação da segurança na cidade, em especial nos pronto-atendimentos de saúde da Capital.
A preocupação da oposição na Casa a respeito de seus representantes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi superada com a presença de Mauro Pinheiro (PT) no colegiado. Marcelo Sgarbossa (PT) chegou a ser cogitado para a posição, mas integrará a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) até o final do ano. A aprovação da chapa para as comissões se deu por unanimidade. O trabalho dos grupos começa na próxima terça-feira, com a primeira reunião dos colegiados.
A maior discussão da tarde foi sobre o tema da segurança. Em seu tempo de fala, a vereadora Mônica Leal (PP) defendeu uma maior punição, chegando a citar a pena de morte, para crimes hediondos. O discurso foi rebatido por colegas da bancada de oposição. O desentendimento entre a representante do PP e os legisladores aumentou quando a sessão entrou em período de discussão sobre o veto total do prefeito José Fortunati (PDT) a um projeto de Alberto Kopittke (PT).
A proposta obriga seis pronto-atendimentos a receberem pacientes feridos por arma de fogo ou branca em uma área especial de internação, além de instalarem câmeras de segurança em áreas comuns e terem a disposição seguranças armados.
Para Kopittke, vereadores da oposição e outros legisladores ligados à área da saúde, a proposta garante mais segurança para médicos, enfermeiros e funcionários destes postos na Capital. No último ano, alguns estabelecimentos foram alvos de ataques por parte de traficantes. Profissionais da saúde chegaram a ser mantidos como reféns em casos extremos, em função do atendimento a integrantes de facções rivais.
Se referindo a Mônica, Kopittke criticou a forma como a vereadora enxerga a solução para os problemas da segurança pública. Fernanda Melchionna (P-Sol) disse que quem deseja combater a insegurança não deveria concordar com o veto do projeto petista. Como resposta, Mônica afirmou que a ideia da proposta é interessante, mas mal elaborado. "O projeto tem fundamento, mas esbarra na parte legal, não é competência de um vereador tratar desta questão", disse, chamando Kopittke de "marinheiro de primeira viagem".
As lideranças das bancadas da base do governo optaram por tirar o quórum da votação do veto, que deve acontecer na próxima segunda-feira.
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