Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2016 às 22:26

Piratini promete enviar proposta de piso regional na próxima semana

 Reunião do chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e centrais sindicais - foto assessoria CTB-RS

Reunião do chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e centrais sindicais - foto assessoria CTB-RS


Asessoria CTB-RS/DIVULGAÇÃO/JC
Marcus Meneghetti
Depois de se reunir, ontem de manhã, com representantes das centrais sindicais que realizaram um protesto em frente ao Palácio Piratini , o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi (PMDB), disse que o governo pretende enviar o projeto de reajuste do salário-mínimo regional até a próxima semana à Assembleia Legislativa. "Assumimos o compromisso de apresentar, até o final da semana que vem, a proposta que o governo achar possível. Não chegamos a discutir o índice (de reajuste) na reunião. Estamos mais preocupados com o prazo, porque a data-base do salário-mínimo regional é 1 de fevereiro", falou Biolchi depois de prestigiar a cerimônia de posse da presidente do Parlamento estadual, deputada Silvana Covatti (PP), ontem à tarde.
Depois de se reunir, ontem de manhã, com representantes das centrais sindicais que realizaram um protesto em frente ao Palácio Piratini , o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi (PMDB), disse que o governo pretende enviar o projeto de reajuste do salário-mínimo regional até a próxima semana à Assembleia Legislativa. "Assumimos o compromisso de apresentar, até o final da semana que vem, a proposta que o governo achar possível. Não chegamos a discutir o índice (de reajuste) na reunião. Estamos mais preocupados com o prazo, porque a data-base do salário-mínimo regional é 1 de fevereiro", falou Biolchi depois de prestigiar a cerimônia de posse da presidente do Parlamento estadual, deputada Silvana Covatti (PP), ontem à tarde.
Desde novembro de 2015, o governo secretarias do Planejamento, do Trabalho, e do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia coordenou três reuniões entre sindicalistas e empresários para tentar um consenso em torno do índice de reajuste. Entretanto, não foi possível.
Os trabalhadores pedem 11,68% de reajuste, baseado no cálculo da inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Segundo o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Guiomar Vidor, esse percentual garante que o piso regional corresponda a 1,28 salário-mínimo nacional.
De outro lado, os empresários defendem o reajuste zero, por conta do recesso na economia. Uma das alternativas cogitadas pelo governo, como uma espécie de meio termo, é a reposição da inflação descontado o crescimento negativo do PIB gaúcho, o que corresponderia a um reajuste de 9%. 
"Nas reuniões, tentamos chegar a uma proposta mais equilibrada. Afinal, estávamos diante de dois pedidos extremos, um mínimo e outro máximo. Gostaríamos de ter chegado a um denominador comum. Mas, como não chegamos, as três secretarias que estiveram envolvidas vão apresentar o estudo com o índice que será encaminhado à Assembleia", projetou o chefe da Casa Civil.
Vidor garantiu que as entidades sindicais vão continuar reivindicando o mesmo percentual. "Se o governo não conceder o que estamos pedindo, vamos dialogar com os deputados na Assembleia Legislativa para tentar uma emenda que garanta o nosso índice", disse o presidente da CTB.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO