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Opinião

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2016 às 16:59

Porto Alegre me dói

Joaquim Oresko
Porto Alegre definitivamente me dói. Lá, eu não vivo mais em paz. Andar pela Capital dos gaúchos não é mais um prazer, como costumava ser anos atrás. O Guaíba continua poluído, novidade alguma. Porém, agora não posso ter a parte melhor parte dele: o pôr do sol. O Gasômetro fechou, e o Cais do Porto também. Acreditar em prazo de conclusão de obras no Brasil é inocência. Sabe-se lá quanto tempo vai levar para podermos aproveitar novamente o ponto mais movimentado da cidade aos domingos e a melhor vista do ônibus durante a semana. O Mercado Público parece estar como o Presídio Central, caindo aos pedaços. Desde que pegou fogo, o Mercadão não pode ser considerado mais um ponto turístico. Andar por seus corredores é triste, o cheiro de peixe mistura-se aos odores da sala de lixo, agregando-se a visão da arquitetura - antes belíssima - arruinada pelas marcas do incêndio. Além do mais, seu entorno é tão precário quanto seu interior. O calçamento é desnivelado, da mesma maneira que todo o Centro da cidade. Nossa segurança também anda parecida com o "Centralão". Andar pela Borges de Medeiros, ou em qualquer outra parte da cidade, virou brincadeira de roleta russa; nunca sabemos quando seremos assaltados. Antes, ir para a Redenção nos fins de semana com o mate na mão era tradição. Agora, se uma árvore não cai sobre a tua cabeça, o bandido te deita no chão e leva até teu chimarrão. Sair de noite na rua nem a Brigada Militar, se até em casa, trancado, é arriscado ficar. Quando não sofremos com roubo, sofremos com enchente. Se chove acima da média, ficamos de baixo d'água. Andar na rua só de barco, jet ski, caiaque ou prancha de surfe. Mais triste é perceber que os mesmos que reclamam do problema são os que jogam no chão o lixo que entope os bueiros na rua. O porto-alegrense sofre com a própria educação. Fora a responsabilidade da prefeitura, a conscientização com certeza seria grande parte da solução. Se somar todos os problemas, esse Porto já não é mais tão Alegre - e quem sabe se algum dia voltará a ser?
Porto Alegre definitivamente me dói. Lá, eu não vivo mais em paz. Andar pela Capital dos gaúchos não é mais um prazer, como costumava ser anos atrás. O Guaíba continua poluído, novidade alguma. Porém, agora não posso ter a parte melhor parte dele: o pôr do sol. O Gasômetro fechou, e o Cais do Porto também. Acreditar em prazo de conclusão de obras no Brasil é inocência. Sabe-se lá quanto tempo vai levar para podermos aproveitar novamente o ponto mais movimentado da cidade aos domingos e a melhor vista do ônibus durante a semana. O Mercado Público parece estar como o Presídio Central, caindo aos pedaços. Desde que pegou fogo, o Mercadão não pode ser considerado mais um ponto turístico. Andar por seus corredores é triste, o cheiro de peixe mistura-se aos odores da sala de lixo, agregando-se a visão da arquitetura - antes belíssima - arruinada pelas marcas do incêndio. Além do mais, seu entorno é tão precário quanto seu interior. O calçamento é desnivelado, da mesma maneira que todo o Centro da cidade. Nossa segurança também anda parecida com o "Centralão". Andar pela Borges de Medeiros, ou em qualquer outra parte da cidade, virou brincadeira de roleta russa; nunca sabemos quando seremos assaltados. Antes, ir para a Redenção nos fins de semana com o mate na mão era tradição. Agora, se uma árvore não cai sobre a tua cabeça, o bandido te deita no chão e leva até teu chimarrão. Sair de noite na rua nem a Brigada Militar, se até em casa, trancado, é arriscado ficar. Quando não sofremos com roubo, sofremos com enchente. Se chove acima da média, ficamos de baixo d'água. Andar na rua só de barco, jet ski, caiaque ou prancha de surfe. Mais triste é perceber que os mesmos que reclamam do problema são os que jogam no chão o lixo que entope os bueiros na rua. O porto-alegrense sofre com a própria educação. Fora a responsabilidade da prefeitura, a conscientização com certeza seria grande parte da solução. Se somar todos os problemas, esse Porto já não é mais tão Alegre - e quem sabe se algum dia voltará a ser?
Estudante de Jornalismo
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