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Opinião

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2016 às 17:16

A saúde em bytes

Medicina e tecnologia sempre estiveram juntas. Hoje, os monitores que podem ser "vestidos" são a hype. Uma simples pulseira é capaz de monitorar os batimentos cardíacos, a temperatura e diversos fatores ambientais. Adesivos sem fio de monitoramento do coração, camisetas inteligentes e outros sensores trazem mais precisão e conforto. A transmissão sem fio dos dados coletados permite que eles sejam correlacionados com grandes repositórios de informações disponíveis na web. A consultoria Gartner prevê que os dados de dispositivos de monitoramento remoto oferecerão acesso contínuo dos pacientes aos médicos. Segundo suas pesquisas, até 2017, os custos dos cuidados com o diabetes serão reduzidos em 10% por meio do uso de smartphones. Até 2020, a expectativa de vida no mundo desenvolvido aumentará em meio ano, em virtude da crescente adoção de tecnologias sem fio de monitoramento da saúde. Empresas de seguro de saúde poderão oferecer contratos individualizados e até mesmo descontos para clientes monitorados que tenham hábitos de vida mais saudáveis. Com o incremento da comunicação eficiente com os pacientes, o atendimento também se aperfeiçoará. Riscos de incidentes serão detectados, evitando agravamentos de doenças e internações de emergência. Mas ainda há dúvidas se estes dispositivos de monitoramento vieram para ficar. Como garantir que os clientes utilizem de forma sistemática e por longos períodos tais aparelhos, para que estes possam fornecer dados úteis e de qualidade? É preciso integrar o uso dos monitores e aplicativos com os especialistas da saúde. A propósito, os médicos necessitam se familiarizar melhor com estes gadgets e seus aplicativos. O Conselho Federal de Medicina ainda não se posicionou sobre o tema. O momento requer uma regulação do uso das novas tecnologias, para ampliar a qualidade de vida das pessoas com segurança e redução de custos. É fundamental lembrar que a tecnologia não substitui o exame clínico, humanizado, realizado por toda a equipe de saúde.
Medicina e tecnologia sempre estiveram juntas. Hoje, os monitores que podem ser "vestidos" são a hype. Uma simples pulseira é capaz de monitorar os batimentos cardíacos, a temperatura e diversos fatores ambientais. Adesivos sem fio de monitoramento do coração, camisetas inteligentes e outros sensores trazem mais precisão e conforto. A transmissão sem fio dos dados coletados permite que eles sejam correlacionados com grandes repositórios de informações disponíveis na web. A consultoria Gartner prevê que os dados de dispositivos de monitoramento remoto oferecerão acesso contínuo dos pacientes aos médicos. Segundo suas pesquisas, até 2017, os custos dos cuidados com o diabetes serão reduzidos em 10% por meio do uso de smartphones. Até 2020, a expectativa de vida no mundo desenvolvido aumentará em meio ano, em virtude da crescente adoção de tecnologias sem fio de monitoramento da saúde. Empresas de seguro de saúde poderão oferecer contratos individualizados e até mesmo descontos para clientes monitorados que tenham hábitos de vida mais saudáveis. Com o incremento da comunicação eficiente com os pacientes, o atendimento também se aperfeiçoará. Riscos de incidentes serão detectados, evitando agravamentos de doenças e internações de emergência. Mas ainda há dúvidas se estes dispositivos de monitoramento vieram para ficar. Como garantir que os clientes utilizem de forma sistemática e por longos períodos tais aparelhos, para que estes possam fornecer dados úteis e de qualidade? É preciso integrar o uso dos monitores e aplicativos com os especialistas da saúde. A propósito, os médicos necessitam se familiarizar melhor com estes gadgets e seus aplicativos. O Conselho Federal de Medicina ainda não se posicionou sobre o tema. O momento requer uma regulação do uso das novas tecnologias, para ampliar a qualidade de vida das pessoas com segurança e redução de custos. É fundamental lembrar que a tecnologia não substitui o exame clínico, humanizado, realizado por toda a equipe de saúde.
Médico pediatra
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