Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 12 de Fevereiro de 2016 às 17:24

A insegurança pública que atormenta o Rio Grande

. Esse é o panorama que se observa no Rio Grande do Sul, começando por Porto Alegre, quando o assunto é segurança pública. Evidentemente que casos de homicídios, latrocínios, furtos e roubos de automóveis e drogadição não começaram nos últimos anos. Mas, em décadas passadas, ocorrendo um crime, por exemplo, de homicídio na Capital, o assunto dominava o noticiário por dias. Era anormal.
. Esse é o panorama que se observa no Rio Grande do Sul, começando por Porto Alegre, quando o assunto é segurança pública. Evidentemente que casos de homicídios, latrocínios, furtos e roubos de automóveis e drogadição não começaram nos últimos anos. Mas, em décadas passadas, ocorrendo um crime, por exemplo, de homicídio na Capital, o assunto dominava o noticiário por dias. Era anormal.
Anos depois, quando os programas de inclusão social, as cotas universitárias e em concursos e a construção de milhões de moradias para a camada de baixa renda dos brasileiros, realmente, incluíram uma parte da população em um patamar superior, eis que jamais antes paradoxalmente na história do Brasil foram cometidos tantos atentados contra pessoas, patrimônio e sistema bancário como nos três últimos anos. Mesmo dando um bom desconto pelos reflexos da crise socioeconômico que abala o Brasil desde o final de 2014, algo não tem conexão com a realidade da nação. Por isso, aqui, a Secretaria de Segurança do Estado está sendo cobrada diuturnamente por mais ação. Por meio dela, o governador José Ivo Sartori (PMDB).
O fato é que os gaúchos não querem mais passividade da autoridade policial e, tudo indica, a Brigada Militar e a Polícia Civil têm atuado bastante, diante da audácia crescente dos meliantes. Não há mais hora, lugar ou situação para que qualquer um dos porto-alegrenses seja a próxima vítima. O triste é quando se ouve, lê ou vê que o consolo é sintetizado com um simplismo acaciano, na base do "ainda bem que foi apenas um bem, o melhor é continuar vivo". Claro é que, e disso não se duvida.
No entanto, está irritando o conselho repetitivo do "não reaja", enviado diariamente a todos nós, gaúchos, como um mantra que, ao fim e ao cabo, dá mais liberdade aos que atacam as pessoas, seja nas ruas ou em domicílios. Ninguém mais está disposto a ouvir as teorias sobre desigualdades e que "os erros do capitalismo selvagem, o neoliberalismo, os banqueiros e as elites são os culpados pela formação de hordas de delinquentes".
E se antes eram quase só os homens que transgrediam as leis, hoje temos casais atuando juntos na senda do crime. Quanto às drogas, não podemos esquecer os que as consomem e por elas pagam um bom preço, alimentando o nefasto comércio, que está na base da maioria dos homicídios registrados na Capital e no Interior do Estado. Piorando o quadro, o Estatuto do Desarmamento provou que agiu, de fato, em favor dos transgressores contumazes. Claro, não se prega um ambiente de faroeste em Porto Alegre ou qualquer outra cidade gaúcha, com pistoleiros trocando tiros à luz do dia. Isso cabe aos agentes e autoridades policiais.
Os milhares de brasileiros que viajaram e ainda viajam ao exterior veem policiais fardados nas grandes capitais do mundo. Além disso, a Brigada Militar tem mais de 150 anos. Porém, nossas extensas fronteiras não têm fiscalização eficiente e, por elas, o contrabando de armas, drogas e produtos flui diariamente, Rio Grande do Sul incluído. Usar a Marinha, o Exército e a Força Aérea para blindar rios, rodovias e o espaço aéreo é fundamental, pois. Então, basta de teorias filosóficas sobre a violência e suas causas, eis que as consequências nós as sentimos cotidianamente. Basta de insegurança pública.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO