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Internacional

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2016 às 16:23

Vice-presidente acusa oposição de tentativa de fraude em referendo

O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, acusou ontem a oposição de tentativa de fraude no referendo do domingo sobre a possibilidade de o presidente Evo Morales concorrer a um quarto mandato consecutivo em 2019. À medida que avança a apuração dos votos, o governo vê cada vez mais distantes as chances de uma virada nos números.
O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, acusou ontem a oposição de tentativa de fraude no referendo do domingo sobre a possibilidade de o presidente Evo Morales concorrer a um quarto mandato consecutivo em 2019. À medida que avança a apuração dos votos, o governo vê cada vez mais distantes as chances de uma virada nos números.
Ontem, com 87% dos votos apurados, o "não" vencia por 52,65%, contra 47,35% do "sim". A diferença era menor que a registrada na segunda-feira, mas era praticamente impossível que a possibilidade de mudança constitucional fosse aprovada no referendo.
Segundo Linera, a oposição tentou atrapalhar o voto nas áreas rurais, onde há um apoio grande ao governo, com pressão nos centros de apuração. "É uma mobilização que fere as regras eleitorais e encobre uma fraude eleitoral para que não se contabilize o voto rural", disse Linera, em coletiva de imprensa.
Segundo o jornal boliviano La Razón, ativistas do "não" teriam instalado vigílias em frente a centros de apuração em La Paz, Cochabamba, Santa Cruz e Chuquisaca. Os dois primeiros departamentos, contudo, eram os únicos entre os nove em que o "sim" aparecia à frente na apuração. Em Oruro, foi registrado empate em praticamente todo o período de apuração.
"Estamos empatados. Vai ser definido com pouquíssima diferença e estamos atentos para que ninguém a escamoteie e roube o voto do povo", disse Linera, sem, entretanto, apresentar provas para as acusações.
A missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegou a dizer, na segunda-feira, que havia detectado algumas irregularidades no processo do referendo, mas descartou que sejam consideradas provas de fraude.
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