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Internacional

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2016 às 16:22

Governo turco acusa Rússia de agir como organização terrorista

 Turkish Prime Minister and  leader of the Justice and Development Party (AK Party) Ahmet Davutoglu delivers a speech during AK Party's group meeting at the Grand National Assembly of Turkey (TBMM) on February 9, 2016 in Ankara. / AFP / ADEM ALTAN

Turkish Prime Minister and leader of the Justice and Development Party (AK Party) Ahmet Davutoglu delivers a speech during AK Party's group meeting at the Grand National Assembly of Turkey (TBMM) on February 9, 2016 in Ankara. / AFP / ADEM ALTAN


ADEM ALTAN
Após a Rússia acusar a Turquia de ajudar extremistas e mercenários a entrar na Síria ilegalmente para lutar ao lado da milícia Estado Islâmico (EI), o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, disse que o governo de Moscou atua como uma organização terrorista na Síria atacando civis e que a Turquia poderá responder de maneira "firme" à situação. Trata-se de mais um capítulo das trocas crescentes de acusações e insultos entre as duas nações, que se opõem sobre o destino do presidente sírio, Bashar al-Assad, apoiado por Vladimir Putin.
Após a Rússia acusar a Turquia de ajudar extremistas e mercenários a entrar na Síria ilegalmente para lutar ao lado da milícia Estado Islâmico (EI), o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, disse que o governo de Moscou atua como uma organização terrorista na Síria atacando civis e que a Turquia poderá responder de maneira "firme" à situação. Trata-se de mais um capítulo das trocas crescentes de acusações e insultos entre as duas nações, que se opõem sobre o destino do presidente sírio, Bashar al-Assad, apoiado por Vladimir Putin.
As relações diplomáticas entre Rússia e Turquia estão estremecidas desde que soldados turcos derrubaram um avião militar russo que supostamente invadiu o espaço aéreo do país. Os dois pilotos sobreviveram à queda, mas um deles depois foi morto por rebeldes sírios.
Na ocasião, Putin acusou a Turquia de ter se aliado ao EI e estar protegendo rotas de escoamento de petróleo usadas pelos extremistas. Segundo ele, a derrubada do avião foi "uma punhalada nas costas feita por cúmplices do terrorismo".
No fim de semana, a Turquia realizou incursões aéreas no território sírio para expulsar rebeldes curdos das imediações da cidade síria de Azaz, disse Davutoglu. De acordo com o primeiro-ministro, o objetivo dos curdos é conquistar regiões abandonadas pelos rebeldes com a intenção de criar um Estado autônomo.
No entanto, o ministro da Defesa turco, Ismet Yilmaz, negou os relatos de que soldados teriam entrado no território do país vizinho, como acusavam os governos da Síria e da Rússia. Segundo ele, Ancara não cogita enviar tropas à Síria.
De acordo com Damasco, mais de 100 homens armados entraram na Síria no sábado pela fronteira turca levando caminhões e armamentos para os rebeldes. Na semana passada, um cessar-fogo provisório foi acordado em Munique (Alemanha) entre as forças rebeldes e as do governo de Assad. No entanto, o pacto não incluiu as facções terroristas Estado Islâmico e Frente Al-Nusra, o que torna a suspensão da violência improvável.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse ontem que aviões de combate do país continuarão a atingir alvos na região síria de Aleppo, independentemente de qualquer potencial cessar-fogo.
 
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