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Internacional

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2016 às 14:27

Merkel se diz horrorizada com sofrimento de sírios em ataques russos

Merkel esteve na Turquia para discutir a redução no fluxo de imigrantes para Europa

Merkel esteve na Turquia para discutir a redução no fluxo de imigrantes para Europa


ADEM ALTAN/AFP/JC
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda (8) estar "horrorizada" com o sofrimento de civis que estão sendo obrigados a deixar a cidade síria de Aleppo por causa de bombardeios apoiados pela Rússia. Merkel e o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, anunciaram, após reunião em Ancara, que os dois países acordaram em desenvolver uma "iniciativa diplomática conjunta" para parar os ataques contra Aleppo. 
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda (8) estar "horrorizada" com o sofrimento de civis que estão sendo obrigados a deixar a cidade síria de Aleppo por causa de bombardeios apoiados pela Rússia. Merkel e o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, anunciaram, após reunião em Ancara, que os dois países acordaram em desenvolver uma "iniciativa diplomática conjunta" para parar os ataques contra Aleppo. 
Segundo Davutoglu, a ação -sobre a qual não deram mais detalhes- fará parte de um conjunto de medidas para conter o fluxo de refugiados da Síria. "Estamos não só chocados mas também horrorizados com o sofrimento humano de dezenas de milhares de pessoas em meio a ataques com bombas, inclusive ataques com bombas originados do lado russo", disse Merkel.
Com o apoio de Moscou e do Irã, o Exército da Síria tem avançado nos últimos dias em direção à fronteira com a Turquia. Nesta segunda-feira (8), os militares sírios recapturaram uma vila ao norte de Aleppo que estava tomada por opositores do regime.
Segundo a agência oficial síria Sana, o Exército tomou o controle da vila de Kfeen "após varrer o último grupo de terroristas", usando o termo pelo qual o governo de Bashar al-Assad se refere aos insurgentes.
Milícias apoiadas pelo Irã tiveram um papel fundamental em solo, ao mesmo tempo que caças russos intensificaram os bombardeios -o que permitiu que o Exército sírio assumisse o controle de importantes áreas no norte pela primeira vez em mais de dois anos.
"Nossa existência está agora ameaçada, não estamos apenas perdendo terreno", disse o combatente Abdul Rahim al-Najdawi, do grupo insurgente Liwa al-Tawheed, à Reuters. "Eles estão avançando e nós estamos recuando. Diante de ataques aéreos tão fortes, precisamos minimizar nossas perdas."
As forças sírias e seus aliados estariam a cerca de 25 quilômetros da fronteira com a Turquia, segundo rebeldes e moradores. A ofensiva do regime de Bashar al-Assad na região de Aleppo já obrigou dezenas de milhares de sírios a fugir em direção à Turquia. Segundo as autoridades turcas, até 35 mil sírios se encontram na fronteira entre os dois países, que já está fechada há quatro dias.
A Turquia está sob forte pressão internacional para reabrir sua fronteira aos refugiados sírios, que têm enfrentado o frio intenso, com mulheres e crianças em barracas improvisadas perto da passagem de Bab al-Salameh.
Nesta segunda, Davutoglu disse que seu país receberá os sírios que estão na fronteira "quando necessário". Há cerca de 2,5 milhões de refugiados do país na Turquia hoje. Davutoglu afirmou, após encontro com Merkel, que a Turquia informará a União Europeia na próxima semana sobre os projetos em que deve aplicar os 3 bilhões de euros destinados pelo bloco ao país para lidar com a crise de refugiados.
Folhapress
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