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Geral

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2016 às 22:02

Cpers convoca paralisação no primeiro dia de aulas na rede estadual

No colégio Júlio de Castilhos, aulas começam na terça-feira

No colégio Júlio de Castilhos, aulas começam na terça-feira


Marcelo G. Ribeiro/JC
Isabella Sander
O início do ano letivo nas escolas estaduais está agendado para hoje. Entretanto, o começo das aulas pode acabar ocorrendo somente amanhã. O motivo é a convocação por parte do Cpers/Sindicato para um dia de paralisação para marcar o Dia Nacional de Paralisação na Educação. Nos dias 15, 16 e 17 de março, também está definida greve nacional. No dia 18, a entidade fará assembleia geral para determinar os rumos da mobilização. A partir daí, pode haver paralisação por tempo indeterminado. No colégio Júlio de Castilhos, um dos mais tradicionais da rede estadual em Porto Alegre, as aulas iniciam somente na terça-feira (1°).
O início do ano letivo nas escolas estaduais está agendado para hoje. Entretanto, o começo das aulas pode acabar ocorrendo somente amanhã. O motivo é a convocação por parte do Cpers/Sindicato para um dia de paralisação para marcar o Dia Nacional de Paralisação na Educação. Nos dias 15, 16 e 17 de março, também está definida greve nacional. No dia 18, a entidade fará assembleia geral para determinar os rumos da mobilização. A partir daí, pode haver paralisação por tempo indeterminado. No colégio Júlio de Castilhos, um dos mais tradicionais da rede estadual em Porto Alegre, as aulas iniciam somente na terça-feira (1°).
Desde quinta-feira, os diretores do Cpers circulam pelo Interior do Estado para fortalecer a mobilização. A orientação da entidade é de que nenhuma instituição estadual abra as portas e toda a comunidade escolar participe de manifestações pelas ruas centrais de Porto Alegre. Haverá, ainda, uma "aula cidadã" em frente ao Palácio Piratini.
Segundo o diretor de Comunicação do Cpers, Ênio Manica, a expectativa de adesão à paralisação é boa. "O Estado vem fazendo ações na área da educação, algumas boas, como a reforma de escolas e a nomeação de professores e funcionários, mas muitas ruins, como a existência de turmas com 40 alunos, o fechamento de escolas e de turmas. Se, por exemplo, uma turma à noite é fechada, como os alunos que trabalham continuarão a estudar?", questiona.
O secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha, anunciou, na semana passada, que encaminhou ao governador do Estado, José Ivo Sartori, pedido de nomeação de 500 professores e 300 funcionários de escolas. A solicitação precisa de aval da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e do governador.
Manica enfatiza que a defasagem salarial do piso salarial dos professores gaúchos chega a 69,44%. "O piso salarial nacional está definido em R$ 2.135,54 e, atualmente, o piso no Estado é de R$ 1.640,00. Para chegar ao salário nacional, previsto em lei, precisaríamos de reajuste de 69,44%. Temos professores e funcionários fazendo empréstimos para pagar o aluguel", relata.
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