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Polícia pede prisão de ex-presidente da Samarco e mais seis por tragédia em Mariana
A Polícia Civil de Minas Gerais pediu ontem a prisão preventiva de seis funcionários da Samarco, inclusive o presidente licenciado Ricardo Vescovi, e de um funcionário da Vogbr, após concluir o primeiro inquérito que apura o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Eles foram indiciados sob suspeita de homicídio qualificado por dolo eventual, inundação e corrupção ou poluição de água potável. Além de Vescovi, foram indiciados o diretor licenciado de operações Kléber Terra, o gerente de projetos Germano Lopes, o gerente de operações Wagner Milagres, o coordenador técnico Wanderson Silvério e a gerente de geotecnia Daviely Rodrigues.
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A Polícia Civil de Minas Gerais pediu ontem a prisão preventiva de seis funcionários da Samarco, inclusive o presidente licenciado Ricardo Vescovi, e de um funcionário da Vogbr, após concluir o primeiro inquérito que apura o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Eles foram indiciados sob suspeita de homicídio qualificado por dolo eventual, inundação e corrupção ou poluição de água potável. Além de Vescovi, foram indiciados o diretor licenciado de operações Kléber Terra, o gerente de projetos Germano Lopes, o gerente de operações Wagner Milagres, o coordenador técnico Wanderson Silvério e a gerente de geotecnia Daviely Rodrigues.
A Vogbr é a empresa responsável pelo laudo que garantiu a estabilidade da estrutura alguns meses antes da tragédia. Pela companhia, foi indiciado o engenheiro responsável pela declaração de estabilidade de Fundão, Samuel Loures. O indiciamento acontece duas semanas depois de a Polícia Civil realizar operação de busca e apreensão nas sedes da Samarco em Belo Horizonte e Mariana. O inquérito tem 13 volumes e 2.432 páginas. A Polícia Federal também indiciou sete pessoas no processo que apura crime ambiental. O rompimento da barragem causou a morte de 19 pessoas e um rastro de destruição que chegou ao litoral do Espírito Santo.