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- Publicada em 22 de Fevereiro de 2016 às 22:10

DMLU conta com a população para preservar novas lixeiras

Primeiras unidades foram colocadas ontem, no Largo Glênio Peres e no bairro Cidade Baixa

Primeiras unidades foram colocadas ontem, no Largo Glênio Peres e no bairro Cidade Baixa


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
Foi iniciada ontem a instalação das novas lixeiras de rua de Porto Alegre. A colocação deve ser concluída até o dia 13 de maio. Os 5 mil recipientes adquiridos possuem as mesmas características dos antigos, em cor laranja e formato arredondado. O valor da aquisição foi de R$ 1,12 milhão, através de licitação realizada no ano passado.
Foi iniciada ontem a instalação das novas lixeiras de rua de Porto Alegre. A colocação deve ser concluída até o dia 13 de maio. Os 5 mil recipientes adquiridos possuem as mesmas características dos antigos, em cor laranja e formato arredondado. O valor da aquisição foi de R$ 1,12 milhão, através de licitação realizada no ano passado.
Das 5 mil lixeiras adquiridas, 3 mil serão instaladas. As outras ficarão guardadas para reposição ou instalação em novas áreas de aglomeração de pessoas. Para o diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), André Carús, no entanto, o ideal seria não haver a necessidade de comprar mais cestos coletores.
"O número ideal de lixeiras é sempre zero. O melhor seria não estarmos comprando, pois o padrão de comportamento das pessoas deve ser conforme a oferta de serviços do poder público, e nossa oferta não é pequena. Já investimos, por ano, quase R$ 300 milhões na operação das coletas regulares. Perfeito mesmo seria que os recipientes não fossem necessários. Há outros municípios no mundo onde não há nenhum cesto coletor", destaca o diretor-geral. Após a instalação, o DMLU pretende fazer um trabalho de orientação da população dos bairros para o uso adequado dos equipamentos.
Os recipientes se somam aos 8 mil instalados na última leva, em 2008. As primeiras unidades foram colocadas ontem, no largo Glênio Peres e no bairro Cidade Baixa. A região boêmia da cidade receberá cerca de 280 cestos coletores, sendo 140 nas principais vias. Outras avenidas a terem qualificação na oferta desse serviço são Azenha, Assis Brasil, Wenceslau Escobar (parte comercial do bairro Tristeza), São Pedro, Farrapos, Teixeira Mendes, Cristóvão Colombo, Nova York, Borges de Medeiros (Caminho do Gol) e Osvaldo Aranha. Também receberão as lixeiras o interior dos bairros Bom Fim e Centro Histórico e o entorno dos parques Marinha e Germânia, da Arena do Grêmio e do estádio Beira-Rio.
Segundo Carús, a definição dos locais de instalação dos novos recipientes se deu, primeiramente, por meio de análise de demanda de reposição do material. "Há cestos coletores que foram depredados, vandalizados ou sofreram com a ação do tempo. Desde 2008, houve um crescimento na aglomeração urbana, na circulação e no adensamento populacional. Então, produzimos um diagnóstico da área operacional e determinamos os locais", explica. A intenção principal, contudo, é qualificar o atendimento nas regiões onde o serviço já existia. 
Conforme o diretor, o material utilizado se mantém. "É claro que, apesar de ser um material resistente, não é imune a atos de vandalismo, o que acontece também com os contêineres, que já sofreram inúmeros ataques e depredações", pondera.
O DMLU quer contar com a colaboração da população em duas frentes. "Primeiro, utilizando as lixeiras de modo adequado. Ali não é local para lixo domiciliar ou de grande volume. É para o lixo de mão, do cidadão que está caminhando pelas ruas. O segundo é para que os vândalos poupem esses novos recipientes. A prefeitura está investindo mais de R$ 1 milhão para ampliar a oferta de equipamentos públicos, para a população dar um destino final adequado aos seus resíduos, e é preciso que se colabore nesse sentido", defende Carús.
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