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Geral

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 18:34

Depois de 13 anos sem títulos, Mangueira é a campeã do Carnaval do Rio

Este é o 19º título da escola de samba

Este é o 19º título da escola de samba


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Após 13 anos sem vencer, a Mangueira é a campeã do Carnaval do Rio em 2016. É o 19º título da escola do Morro da Mangueira, no centro do Rio, que não vencia desde 2002 e é a segunda maior campeã do Carnaval carioca. A Portela ainda é a maior vencedora, com 21 títulos.
Após 13 anos sem vencer, a Mangueira é a campeã do Carnaval do Rio em 2016. É o 19º título da escola do Morro da Mangueira, no centro do Rio, que não vencia desde 2002 e é a segunda maior campeã do Carnaval carioca. A Portela ainda é a maior vencedora, com 21 títulos.
Neste ano, a escola cantou a vida e a carreira de Maria Bethânia. O desfile homenageou Bethânia e seu orixá, Iansã. Refletiu o sincretismo, com carros dedicados a Oyá e um altar de devoção católica.
O samba rápido e de refrão de fácil assimilação foi pescado rápido pela plateia, que cantou junto. Participaram do desfile o irmão da cantora, Caetano Veloso, além do cineasta Andrucha Waddington, Adriana Calcanhotto, Zélia Duncan, Paula Lavigne, Ana Carolina, Renata Sorrah e outros artistas.
No primeiro quesito da apuração -samba-enredo- sete escolas saíram na frente, ao conseguir somar 30 pontos (três notas dez): Beija-Flor, Unidos da Tijuca, Vila Isabel, Salgueiro, Portela, Imperatriz e Mangueira.
Críticos já apontavam a disputa deste ano como das mais difíceis, visto que houve uma profusão de sambas marcantes e desfiles sem erros. Nenhuma escola perdeu pontos por descumprir o regulamento.
A disputa foi acirrada e desde o início quatro escolas disputavam décimos. Salgueiro e Mangueira se revezavam no topo da colocação.
As notas do segundo quesito -enredo- mostraram que, embora as escolas tenham conseguido representar na avenida as suas escolhas, alguns temas não agradaram. Apenas Mangueira, que homenageou Maria Bethânia, Salgueiro, os malandros, e Vila Isabel, sobre Miguel Arraes, somaram 30 pontos no quesito enredo.
As comissões de frente que mais agradaram os juízes foram as da Beija Flor, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Salgueiro. Nas fantasias, destacaram-se a Unidos da Tijuca, São Clemente, da carnavalesca Rosa Magalhães, e Portela.
A Portela, que tinha ficado para trás em enredo, se recuperou com fantasias desenvolvidas pelo carnavalesco Paulo Barros.
Ao final do quinto quesito, mestre sala e porta bandeira, quatro escolas estavam empatadas no primeiro lugar: Tijuca, Salgueiro, Portela e Mangueira. Somente após a apuração do sexto quesito, harmonia, que a disputa ficou acirrada entre Salgueiro e Mangueira, empatadas em pontos.
Seis escolas empataram no quesito harmonia, o que não mudou a classificação geral. Ao final da evolução, que verifica a passagem da escola na avenida, Mangueira passou na frente de Salgueiro.
O quesito bateria teve um problema. Um dos julgadores não apareceu. Foi considerada, então, a nota mais alta dos outros três jurados. A nota mais baixa, como manda o regulamento, foi descartada.
Mangueira e Salgueiro seguiram empatados até o último quesito. Ao final do penúltimo quesito, bateria, Tijuca e Portela estavam a apenas um décimo dos líderes. A apuração foi tranquila. A ordem de leitura dos quesitos, definida por sorteio, foi: samba-enredo, enredo, comissão de frente, fantasias, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, evolução, bateria, e alegorias e adereços.
Alegoria e adereços foi o quesito usado para o desempate entre as agremiações que obtiveram a mesma pontuação. Foi rebaixada para o Grupo de Acesso a escola Estácio de Sá.
Folhapress
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