Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

zika vírus

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2016 às 16:59

Entrada forçada nas casas é necessária para o combate

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse nesta quinta-feira que a entrada forçada em imóveis públicos e privados para ações de combate ao Aedes aegypti é uma necessidade. A presidente Dilma Rousseff anunciou em cadeia nacional de televisão que 220 mil militares (160 mil do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Força Aérea) estarão mobilizados no dia 13 de fevereiro para o combate ao inseto.
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse nesta quinta-feira que a entrada forçada em imóveis públicos e privados para ações de combate ao Aedes aegypti é uma necessidade. A presidente Dilma Rousseff anunciou em cadeia nacional de televisão que 220 mil militares (160 mil do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Força Aérea) estarão mobilizados no dia 13 de fevereiro para o combate ao inseto.
Esse contingente que, de acordo com o ministro, é 60% do efetivo total das Forças Armadas, atuará em 356 municípios, incluindo todas as capitais e as 115 cidades consideradas endêmicas pelo Ministério da Saúde. Eles farão a distribuição de material impresso com orientações para que a população se informe e se engaje no combate ao vetor.
O governo federal publicou medida provisória que autoriza a entrada de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares abandonados ou em casas onde o proprietário não esteja para garantir o acesso e quando isso se mostre "essencial para contenção de doenças". O agente poderá, nesses casos, solicitar auxílio de autoridade policial. Segundo o ministro, mesmo nessas ações, é preferível que as Forças Armadas sejam acompanhadas pelas forças policiais de cada estado. Mas, em última instância, elas têm autorização legal para entrar.

Estado será o terceiro em número de militares

O Ministério da Defesa divulgou nesta quinta-feira a lista do contingente de militares por estado que irão participar da operação do dia 13 de fevereiro. O Rio Grande do Sul receberá um total de 18 mil militares, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (71 mil) e de São Paulo (21,5 mil).
Ao todo, 32 cidades gaúchas irão fazer parte da mobilização. Para a distribuição do efetivo das Forças Armadas nessa fase de mobilização, foram considerados os municípios com maior incidência das doenças transmitidas pelo mosquito e os que contam com organizações militares instaladas.