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- Publicada em 02 de Fevereiro de 2016 às 15:39

Unicef pede US$ 9 mi para programas de combate ao zika vírus, com foco no Brasil

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) pediu
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) pediu
US$ 9 milhões para programas de combate à propagação do zika vírus nas Américas e para, assim, diminuir o impacto da doença em bebês e em suas famílias. Em um comunicado divulgado ontem, a Unicef disse que o foco se concentraria em programas de comunidades educativas no Brasil que ensinem "como evitar ser picado pelos mosquitos" e "como acabar com os locais de reprodução".
"Embora não exista ainda nenhuma evidência conclusiva sobre a relação do zika vírus com a microcefalia, existe preocupação suficiente para justificar uma ação imediata", disse o conselheiro sênior para emergências de saúde da Unicef, Heather Papowitz.
Ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que o desafio do combate ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa coletiva dos países da América Latina. O mosquito transmite a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. "Abordamos o desafio do zika vírus e a necessidade de trabalharmos juntos para combatermos o mosquito, evitando sua proliferação e desenvolvendo vacinas. É uma tarefa necessariamente coletiva de todos os países aqui da América do Sul e da América Latina", afirmou Dilma, após reunião com o presidente da Bolívia, Evo Morales, no Palácio do Planalto.
Morales também destacou que é essencial o trabalho em conjunto dos países para combater o zika, apesar de a Bolívia não registrar número elevado de casos da doença.
Também ontem, o Ministério da Saúde atualizou os números de microcefalia no País. Estão em investigação 3.670 casos suspeitos.. Um total de 404 ocorrências já foi confirmado, sendo que 17 delas têm ligação com o zika vírus.
Já foram notificados ao ministério 76 mortes por microcefalia após o parto ou durante a gestação. Quinze destes foram confirmados, sendo cinco relacionados ao zika.
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