Formada em Design de Joias e apaixonada por confeitaria, Lauren juntou seu talento estético com a harmonia dos sabores

Clube entrega um bolo por semana a assinantes


Formada em Design de Joias e apaixonada por confeitaria, Lauren juntou seu talento estético com a harmonia dos sabores

Lauren Coifman, 36 anos, criou, em Porto Alegre, uma assinatura de bolos caseiros. Formada em Design de Joias, e apaixonada por confeitaria, juntou seu talento estético com a harmonia dos sabores. "Hoje, eu me sinto realizada", admite.
Lauren Coifman, 36 anos, criou, em Porto Alegre, uma assinatura de bolos caseiros. Formada em Design de Joias, e apaixonada por confeitaria, juntou seu talento estético com a harmonia dos sabores. "Hoje, eu me sinto realizada", admite.
A sua empresa, Cakes e Tal, oferece a opção de "bolos da vovó". "São receitas tradicionais - como as de chocolate ou de aipim - e sem recheio, apenas cobertura. São ótimos pela praticidade", explica. Os 60 assinantes somados hoje podem escolher entre 15 sabores de sua preferência. O valor é de R$ 100,00, com a entrega de um bolo por semana.
Apesar de ter sido bem sucedida na sua antiga profissão, trabalhando no próprio atelier durante dois anos e meio, Lauren se sentia incompleta. Quando engravidou da primeira filha, teve a necessidade de se afastar do trabalho, pois lidava com metais na produção das joias. Por seis anos, se dedicou às tarefas domésticas.
Em 2010, como lazer, começou a fazer cursos sobre confeitaria e a experimentar as receitas em casa. "A minha família e os meus amigos adoravam", conta. Em 2014, resolveu tornar a paixão em profissão.
Primeiro, produziu em casa e passou a vender para pessoas próximas. Depois, abriu o próprio estúdio culinário, expandindo as encomendas para eventos corporativos e festas de grande porte.
Hoje, além das assinaturas, possui cerca de 70 pedidos mensais, entre bolos e doces, e, em 10 meses de inauguração do local, já conseguiu pagar o investimento de R$ 60 mil.

Pão judaico é outra aposta

O Shabat é uma cerimônia realizada aos sábados, no dia do descanso judaico, e envolve diversos rituais. Um deles é o consumo do chalah, o pão trançado. Judia, Lauren Coifman enxergou na tradição um espaço de mercado. Por isso, começou a vender o pão no colégio Israelita. Hoje, após um ano distribuindo aos alunos e familiares, tem uma saída de 70 unidades toda sexta-feira e 200 entregas por assinaturas.
Vende, ao todo, mais de mil pãezinhos judaicos por mês.