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Economia

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 17:46

Desemprego é maior na faixa de 18 a 24 anos

 CONSUMO VAREJO LOJA DO SHOPPING ITABORAÍ PLAZA NO RIO DE JANEIRO FOTO TÂNIA RÊGO AGÊNCIA BRASIL

CONSUMO VAREJO LOJA DO SHOPPING ITABORAÍ PLAZA NO RIO DE JANEIRO FOTO TÂNIA RÊGO AGÊNCIA BRASIL


TÂNIA RÊGO/ABR/JC
A taxa de desemprego entre os jovens cresceu em um ritmo mais intenso do que o registrado entre as demais faixas etárias, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. A taxa de desocupação da população de 18 a 24 anos alcançou 18,9% em janeiro, ante 16,5% em dezembro. No primeiro mês de 2015, a taxa de desemprego nessa faixa etária era de 12,9%.
A taxa de desemprego entre os jovens cresceu em um ritmo mais intenso do que o registrado entre as demais faixas etárias, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. A taxa de desocupação da população de 18 a 24 anos alcançou 18,9% em janeiro, ante 16,5% em dezembro. No primeiro mês de 2015, a taxa de desemprego nessa faixa etária era de 12,9%.
"Há uma tendência de crescimento na taxa para todas as faixas etárias, sendo que, para o grupo de 18 a 24 anos, a intensidade é muito maior", reconheceu Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. Adriana lembrou que, majoritariamente, o contingente mais expressivo de ocupados no mercado de trabalho está na faixa etária que vai dos 25 aos 49 anos. Nesse grupo, a taxa ficou em 6,5% em janeiro, ante 6,1% em dezembro. Apesar da alta em ritmo menor, no primeiro mês de 2015, essa taxa estava em 4,3%. No grupo de 50 anos ou mais, a taxa de desemprego foi de 3,2% em janeiro, ante 3% em dezembro. Em janeiro do ano passado, a taxa de desemprego nessa faixa de idade era de 2,2%.
A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País avançou para 7,6% em janeiro, acima dos 6,9% verificados em dezembro do ano passado. Trata-se do maior índice para o mês desde 2009, quando foi de 8,2%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (5,3%), o índice teve um incremento de 2,3 pontos percentuais. O resultado veio melhor que as expectativas de economistas e instituições financeiras. O centro das expectativas da taxa de desemprego era de 8% no mês passado.
O aumento de desempregados era esperado, e não só por causa da crise econômica. Normalmente, a taxa cresce no mês por causa da dispensa dos trabalhadores temporários contratados no final do ano. O número de pessoas ocupadas teve queda de 1% de dezembro para janeiro. Isso representou 230 mil pessoas a menos nesse intervalo. Frente ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 2,7%.
O comércio registrou aumento de 100 mil trabalhadores na passagem de dezembro para janeiro, contrariando um movimento sazonal de dispensa de empregados temporários nessa época do ano. A atividade registrou aumento de 2,3% no total de ocupados. Com isso, não é possível dizer que a taxa de desemprego tenha aumentado em janeiro ante dezembro por causa da demissão de trabalhadores temporários. A taxa de desocupação nas seis principais regiões metropolitanas do País cresceu de 6,9% no último mês de 2015 para 7,6% no primeiro mês de 2016. "Não parece ser dispensa de trabalhador temporário", afirmou Adriana.
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