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Economia

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2016 às 20:13

Rebaixamento pela Moody's pesa, mas bolsa reduz perdas e cai 1,03%

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O índice Ibovespa amenizou as perdas registradas nas primeiras horas do pregão de ontem com melhora do cenário externo, mas ainda assim fechou em território negativo, puxada pelo comportamento das blue chips. A perda do grau de investimento pela única agência que ainda conferia o selo de bom pagador ao País, a Moody's, com a nota rebaixada em dois graus de uma só vez, pesou no índice até o final do pregão.
O índice Ibovespa amenizou as perdas registradas nas primeiras horas do pregão de ontem com melhora do cenário externo, mas ainda assim fechou em território negativo, puxada pelo comportamento das blue chips. A perda do grau de investimento pela única agência que ainda conferia o selo de bom pagador ao País, a Moody's, com a nota rebaixada em dois graus de uma só vez, pesou no índice até o final do pregão.
O Ibovespa chegou a cair um pouco mais de 3% no meio do dia, mas, no início da tarde, com a reversão do sinal negativo do petróleo e, um pouco mais tarde, das bolsas internacionais, a queda ficou menos acentuada. O índice fechou com recuo de 1,03%, aos 42.084 pontos, com giro financeiro de R$ 4,787 bilhões. No mês, o ganho chega a 4,16%, e, no ano, a queda é de 2,92%.
"O dia começou com o humor mais negativo no mercado acionário brasileiro, vindo do mercado externo e commodities, mas, ao longo do dia, com a recuperação do petróleo, melhorou", explica o analista da Guide Investimentos, Rafael Yassuo Ohmahi. Segundo ele, o desempenho dos papéis de Vale e Petrobras pressionou o índice. No caso de Vale, o especialista ressalta que os papéis seguiram o comportamento de seus pares, como Rio Tinto e BHP, que também apresentaram recuos. Vale ON caiu 5,41%, enquanto a PNA diminuiu 4,44%.
Já Petrobras, cujos papéis recuaram 0,71% (ON) e 1,02% (PN), teve influência ainda de notícias negativas, como o processo da multa na Justiça dos EUA e a expectativa sobre a decisão do Senado sobre o projeto de lei do pré-sal.
Apesar do corte da nota de crédito do Brasil pela Moody's, o dólar perdeu força ante o real e terminou a quarta-feira em baixa. Como o rebaixamento do País já era esperado, investidores venderam a moeda americana à tarde, em sintonia com o exterior, onde o dólar também passou a cair ante várias divisas de exportadores de commodities e emergentes. O dólar à vista terminou em queda de 0,17%, aos R$ 3,9576, enquanto a moeda para março cedeu 0,21%, aos R$ 3,9550.
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