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Economia

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2016 às 19:13

Ibovespa realiza ganhos e cai 1,65% com influência do petróleo

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O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, realizou ontem parte dos ganhos de segunda-feira e encerrou o pregão em território negativo. Em linha com o comportamento dos mercados acionários internacionais, o índice também foi influenciado pela queda do preço do petróleo no mercado global.
O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, realizou ontem parte dos ganhos de segunda-feira e encerrou o pregão em território negativo. Em linha com o comportamento dos mercados acionários internacionais, o índice também foi influenciado pela queda do preço do petróleo no mercado global.
O petróleo Brent para abril, negociado na ICE, fechou em queda de 4,39%, para US$ 33,27 por barril, praticamente devolvendo a alta de 5,09% de ontem. Mesmo caso do contrato negociado na Nymex, com mesmo vencimento, que recuou 4,55% ontem ante valorização de 5,16% ontem.
A decisão oficial da Arábia Saudita em não reduzir a produção da commodity pesou sobre as cotações. As notícias refletiram diretamente nas ações da Petrobras. Os papéis ON da estatal tiveram perdas de 4,45% e os PN recuaram 2,38%.
O principal índice da BM&FBovespa teve uma manhã volátil: abriu os negócios em alta, dando sinais de que acompanharia o desempenho do dia anterior. Mas um pouco antes do início da tarde, com a abertura das bolsas internacionais, o sinal positivo inverteu e o índice se firmou em território negativo, batendo novas mínimas. A queda registrada foi de 1,65%, aos 42.520 pontos. No mês, acumula ganho de 5,24% e, no ano, queda de 1,91%. O giro financeiro totalizou R$ 5,230 bilhões.
Entre os destaques de queda, Vale ON (-5,78%) e PNA (-4,26%) após mais notícias negativas envolvendo a Samarco - joint venture com a BHP Billiton - pesarem sobre as ações da mineradora. A Polícia Civil de Minas Gerais pediu a prisão preventiva do ex-presidente da Samarco Ricardo Vescovi, do ex-diretor de operações da empresa Kléber Terra e de cinco gerentes da mineradora e da VogBr, que prestava serviço para a companhia, pela queda da barragem da mineradora em Mariana. Todos foram indiciados por homicídio qualificado com dolo eventual das 19 pessoas que morreram na tragédia.
O dólar fechou em alta de 0,58%, cotado a R$ 3,9644 no mercado à vista. O cenário internacional desfavorável, com petróleo em queda e maior aversão ao risco, levou a moeda americana a avançar frente à maioria das divisas de países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil.
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