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Economia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2016 às 19:28

Monitor do PIB aponta queda de 3,8% em 2015

A Utilização da Capacidade de Produção chegou ao mínimo histórico no mês passado

A Utilização da Capacidade de Produção chegou ao mínimo histórico no mês passado


ANTONIO PAZ/JC
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 3,8% em 2015 ante 2014, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) no Monitor do PIB. O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial do País.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 3,8% em 2015 ante 2014, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) no Monitor do PIB. O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial do País.
O resultado do PIB será divulgado em 3 de março. Se essa queda for confirmada, será o pior desempenho da economia brasileira desde 1990, quando a atividade caiu 4,3% frente ao ano anterior, segundo os dados do IBGE.
Das 12 atividades que compõem o PIB, sete apresentaram queda em 2015 ante 2014, de acordo com o Monitor do PIB elaborado pela FGV. Os avanços foram registrados em agropecuária (1,5%), indústria extrativa mineral (4,7%), serviços imobiliários (0,3%) e administração pública (0,5%). A atividade de intermediação financeira apresentou estabilidade (0,0%).
No lado negativo, destacaram-se construção (-8,9%), indústria de transformação (-9,7%) e o setor de eletricidade, gás, água e limpeza (-1,6%). Como um todo, o PIB industrial levou um tombo de 6,6%. Se confirmado, será o pior resultado da série atual do IBGE, iniciada em 1996, superando até mesmo a queda de 4,7% vista em 2009, no auge dos efeitos da crise econômica internacional.
Em serviços, tiveram quedas comércio (-8,7%), transporte (-6,3%), serviços de informação (-0,6%) e outros serviços (-2,6%). No total, o PIB de serviços cedeu 2,5% no ano passado, o que deve ser o primeiro resultado negativo desde o início da série, em 1996.
Pela ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa os investimentos no PIB, levou um tombo de 14,7% em 2015 ante 2014, o que também deve ser recorde. O consumo das famílias encolheu 3,5% (outra marca histórica), enquanto o consumo do governo caiu 0,5% no período. O volume de importações caiu 14,5%, enquanto o de exportações cresceu 5,7%.
No quarto trimestre de 2015, o PIB encolheu 1,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, já descontados os efeitos sazonais. Trata-se da quarta queda consecutiva nesta comparação. Em relação ao período de outubro a dezembro de 2014, o tombo foi de 5,6%.
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