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Economia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2016 às 21:54

Mauricio Macri lança plano para modernizar Estado na Argentina

Macri pretende reduzir estrutura pública

Macri pretende reduzir estrutura pública


CASA ROSADA PRESIDÊNCIA DA ARGENTINA/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou ontem um plano de modernização do Estado, com o objetivo de agilizar os trâmites administrativos, deixar mais transparentes as compras governamentais e formar adequadamente os empregados públicos. "O Estado tem que estar a serviço do povo e não pode atuar como se fosse um refúgio de delinquentes da política", afirmou Macri, ao anunciar o plano que será conduzido pelo Ministério da Modernização, encabeçado por Andrés Ibarra.
O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou ontem um plano de modernização do Estado, com o objetivo de agilizar os trâmites administrativos, deixar mais transparentes as compras governamentais e formar adequadamente os empregados públicos. "O Estado tem que estar a serviço do povo e não pode atuar como se fosse um refúgio de delinquentes da política", afirmou Macri, ao anunciar o plano que será conduzido pelo Ministério da Modernização, encabeçado por Andrés Ibarra.
De acordo com o presidente, o plano contemplado no decreto "tem a ver com a recuperação dos recursos humanos, a tecnologia, voltar a recriar a carreira pública, os concursos, a formação sistemática". Dois dos objetivos principais serão fomentar a transparência do Estado e o acesso à informação para que os cidadãos saibam o que se faz com seu dinheiro, explicou o presidente.
Macri lamentou que em áreas como "transparência e acesso à informação" o país esteja muito mais atrasado que outros vizinhos, como o Uruguai. O presidente citou, como exemplo do plano de modernização, a possibilidade de haver aplicativos nos celulares que permitam acesso rápido para solucionar problemas e uma plataforma pública de compras para haver maior controle do destino do dinheiro.
O governo Macri pretende reduzir o tamanho do Estado, por considerar que a última administração o tornou excessivo. Recentemente, reconheceu 6.200 demissões de funcionários públicos e advertiu que poderia determinar mais demissões, o que colocou o governo em pé de guerra com o principal sindicato do funcionalismo, que anunciou greve geral para amanhã. Ibarra disse que as demissões foram realizadas em áreas do Exército e eram justificadas, porque teria sido comprovado que havia pessoas que "não iam a seu lugar de trabalho". A Associação Trabalhadores do Estado afirma que houve, nos últimos dois meses, mais de 20 mil demissões.
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