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Economia

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2016 às 21:39

Ranking destaca potencial da RMPA

 VISTA AÉREA DE CANOAS. DIVULGAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

VISTA AÉREA DE CANOAS. DIVULGAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS


PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS/DIVULGAÇÃO/JC
Marina Schmidt
Com um potencial inquestionável para atrair investimento de todos os tipos, Porto Alegre também impulsiona a atratividade de cidades vizinhas, que, segundo levantamento feito pelo Secovi/RS-Agademi, se destacam pelo potencial imobiliário que congregam. Entre os 10 principais municípios do ranking - liderado por Caxias do Sul - cinco são da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA): Canoas (2º lugar), Novo Hamburgo (5º), Gravataí (6º), São Leopoldo (7º) e Viamão (9º).
Com um potencial inquestionável para atrair investimento de todos os tipos, Porto Alegre também impulsiona a atratividade de cidades vizinhas, que, segundo levantamento feito pelo Secovi/RS-Agademi, se destacam pelo potencial imobiliário que congregam. Entre os 10 principais municípios do ranking - liderado por Caxias do Sul - cinco são da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA): Canoas (2º lugar), Novo Hamburgo (5º), Gravataí (6º), São Leopoldo (7º) e Viamão (9º).
Os dados fazem parte do Panorama do Mercado Imobiliário 2015, divulgado na semana passada. Realizado há 26 anos, a publicação, neste ano, contempla um estudo que indica a atratividade dos municípios, apurado pelo Departamento de Economia e Estatística da entidade. Foram listados 495 cidades, com classificação entre o potencial para investimento em imóveis de alto, médio e baixo padrão.
"Esse estudo, que a Exame lançou com muita propriedade, realmente mostra para o investidor imobiliário onde ele pode lançar o olhar", avalia o presidente do Secovi/RS-Agademi, Moacyr Schukster, indicando que a inspiração veio do portal Exame.com. O estatístico responsável pelo estudo, Alexandre Monguilhott, explica que o trabalho foi desenvolvido observando uma série de variáveis, como potenciais populacionais e de área. Porto Alegre não foi incluída no levantamento porque distorcia a base de dados em função dos números grandiosos que possui. "Evidentemente Porto Alegre tem um potencial indiscutível", salienta.
Apesar da atratividade óbvia que a Capital possui, Schukster pondera que a cidade "está muito complicada para aprovar projetos". "Então, porque não olhar para outros municípios?", questiona. Segundo o dirigente, as cidades da Região Metropolitana são atrativas pela proximidade com a Capital e maior viabilidade para aprovação e execução de projetos. "Hoje, é muito mais fácil empreender, do ponto de vista imobiliário, em Gravataí do que em Porto Alegre", sinaliza.
Um ponto que já vem sendo debatido como responsável pelos atrasos na liberação de projetos em Porto Alegre vem das aprovações necessárias a serem feitas pelo Corpo de Bombeiros desde que entidades recrudesceram exigências após o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria. "A questão da aprovação dos bombeiros está atrasando, inclusive, em outras cidades", admite Schukster. "Agora, como os próprios bombeiros me disseram, têm algumas cidades em que a aprovação deles é mais rápida porque existem menos processos."
A Capital encontra outros entraves devido a muitas questões que precisam ser avaliadas, acrescenta o presidente. Entre as características que dependem de análise por parte dos órgãos municípios estão a localização, plano diretor e meio ambiente. Construir nas imediações do aeroporto, por exemplo, requer maior avaliação.
O ranking de atratividade das cidades gaúchas serve como um norteador de investimentos para o mercado imobiliário, apontando, inclusive, oportunidades surpreendentes. É o caso de Gramado, cidade com amplo potencial turístico e caracterizada pelos destacados empreendimentos hoteleiros e residenciais de luxo, mas que no levantamento aparece em 44º lugar, atrás de São Borja, Marau, Carazinho, Venâncio Aires, Santana do Livramento e Campo Bom, por exemplo.
A cidade turística tem potencial forte para investimento em imóveis de baixo padrão e potencial médio para o alto e médio padrão. "Viamão está na frente de Gramado muito em função da grandiosidade potencial do município", justifica Monguilhott. "É claro que Gramado tem um glamour muito grande por receber muitos turistas, mas analisamos o potencial de investimento imobiliário e não hoteleiro."
O presidente do Secovi/RS-Agademi acrescenta que "Gramado é forte no investimento em imóveis de baixo padrão, porque existe muito emprego, mão de obra que atua na rede hoteleira". "Esse pessoal tem que morar também, mas não vai morar em apartamentos de R$ 1 milhão, vão buscar opções mais simples."
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