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Economia

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2016 às 21:47

Gefco espera obras em Guaíba até o fim do ano

 MEMBROS DA DIRETORIA DA GEFCO E PREFEITO DE GUAÍBA VISITAM ÁREA OFERTADA PELO ESTADO    NA FOTO: POSSÍVEL ÁREA OFERTADA À GEFCO

MEMBROS DA DIRETORIA DA GEFCO E PREFEITO DE GUAÍBA VISITAM ÁREA OFERTADA PELO ESTADO NA FOTO: POSSÍVEL ÁREA OFERTADA À GEFCO


JONATHAN HECKLER/JC
Guilherme Daroit
Discutida desde 2013, a plataforma logística que a multinacional Gefco pretende instalar em Guaíba terá de esperar alguns meses. A unidade, investimento de R$ 33 milhões que ocupará parte do antigo terreno reservado à Ford, ainda aguarda licença junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para dar andamento ao projeto. Estado e município trabalham com prazo até o fim do ano para a instalação das primeiras estacas.
Discutida desde 2013, a plataforma logística que a multinacional Gefco pretende instalar em Guaíba terá de esperar alguns meses. A unidade, investimento de R$ 33 milhões que ocupará parte do antigo terreno reservado à Ford, ainda aguarda licença junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para dar andamento ao projeto. Estado e município trabalham com prazo até o fim do ano para a instalação das primeiras estacas.
"Há compromisso do Estado e de Guaíba, e a empresa está com uma pressa gigantesca. As obras devem começar ainda em 2016", projeta o secretário de Desenvolvimento Econômico de Guaíba, Cleber Quadros. A previsão é arriscada porque, mesmo tendo assinado o contrato de reserva da área com o Estado em agosto passado, a Gefco só deu entrada no processo de licença prévia em 3 de dezembro. A etapa é a primeira do licenciamento e, depois, ainda depende da licença de instalação. Segundo a Fepam, o prazo legal é de 3 a 6 meses para cada uma das fases.
Quadros argumenta que, por ter potencial de poluição médio, a demanda seja mais simples e, provavelmente, ande mais rápido do que o prazo legal. "Não terá atropelos e não há nada que esteja emperrando, estamos acompanhando dentro do prazo razoável", agrega o secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Fábio Branco, que traça como objetivo o começo das atividades até o fim do ano. Branco ressalta a importância do empreendimento por "colocar o Estado em uma rota importante", atraindo produtos que normalmente não passariam por aqui.
Desde 2012 com capital majoritariamente russo, a Gefco é, originalmente, o braço logístico do grupo francês PSA, proprietário das marcas Peugeot e Citröen. É justamente pela movimentação dos veículos de ambas, produzidos em Buenos Aires, que a unidade gaúcha começará a operar. No futuro, a intenção é ampliar os serviços de nacionalização para outros produtos, como eletrodomésticos. Quadros estima que, uma vez liberada, a obra em Guaíba demore de seis a 12 meses. A estimativa do secretário é que o empreendimento gere 250 empregos em uma primeira fase, que passarão a 450 após expansão já projetada.
Inicialmente, ocupando 20 hectares, a empresa se concentrará na distribuição dos veículos. Depois, com o dobro da área, fará também processos industriais, que podem ir desde adesivos até tetos solares. A unidade é vista como uma esperança para os cofres municipais. "O projeto prevê que, em cinco anos, passarão à arrecadação da Toyota", argumenta Quadros, referindo-se à outra unidade logística da cidade que representa 51% da receita tributária de Guaíba. Procurada, a Gefco não quis se pronunciar.
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