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Economia

- Publicada em 12 de Fevereiro de 2016 às 18:49

Petróleo tem sua maior alta desde janeiro de 2009, mas acumula queda na semana

Estadão Conteúdo
Os preços do petróleo fecharam em alta forte, recuperando terreno depois da queda forte de ontem. Em Nova Iorque, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) havia fechado nesta quinta-feira no nível mais baixo desde 6 de maio de 2003. Em termos porcentuais, a alta de hoje foi a maior desde janeiro de 2009. Ainda assim, o WTI acumulou uma queda de 4,69% nesta semana; o petróleo Brent, produzido e mais consumido na Europa, acumulou uma queda de 2,06% na semana.
Os preços do petróleo fecharam em alta forte, recuperando terreno depois da queda forte de ontem. Em Nova Iorque, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) havia fechado nesta quinta-feira no nível mais baixo desde 6 de maio de 2003. Em termos porcentuais, a alta de hoje foi a maior desde janeiro de 2009. Ainda assim, o WTI acumulou uma queda de 4,69% nesta semana; o petróleo Brent, produzido e mais consumido na Europa, acumulou uma queda de 2,06% na semana.
O mercado reagiu às declarações feitas ontem no fim da tarde pelo ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail al-Mazrouei, de que os países membros da Opep estão prontos para cooperar em um acordo para reduzir a produção, desde que os produtores que não são membros da Opep participem. A reação inicial do mercado foi de ceticismo, já que vários países já acenaram com a possibilidade de um acordo nas últimas semanas, sem que nada se concretizasse.
Mas desta vez, o mercado "está levando essas declarações mais a sério, porque os Emirados estão revertendo sua posição. Um mês atrás, o país havia dito, basicamente, que um acordo para reduzir a produção só aconteceria por cima de seu cadáver", comentou o analista Phil Flynn, do Price Futures Group.
Também nesta quinta-feira, a Venezuela propôs que os países produtores, tanto os membros da Opep como os demais, pelo menos congelem sua produção nos níveis atuais.
Matt Smith, da ClipperData, observou que os preços baixos estão obrigando alguns produtores a reduzir sua produção. "Embora seja uma redução pequena, de 4.800 barris por dia, o primeiro fechamento de um campo de petróleo norueguês no Mar do Norte é evidência de que a tática da Opep, de tentar tirar do mercado os produtores de custos mais elevados, está começando a funcionar", disse Smith. Há poucos dias, a Shell anunciou que reduzirá sua produção de petróleo e gás no equivalente a 1,4 bilhão de barris em relação à sua meta original.
"Ainda é difícil que um corte da Opep aconteça, mas a noção de um congelamento da produção apareceu nesta semana, e nós achamos isso mais fácil de acontecer", afirmou Olivier Jakob, da Petromatrix.
Peter Donovan, da Liquidity Energy, disse acreditar que os preços subiriam hoje mesmo sem a especulação sobre a Opep. Nas últimas semanas, traders vinham apostando agressivamente contra os preços do petróleo; e como os mercados permanecerão fechados na segunda-feira nos EUA, por causa de um feriado, muitos deles preferiram comprar para cobrir posições.
Em Nova Iorque, a alta dos preços acelerou à tarde, depois de a Baker Hughes informar que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA teve uma redução de 28 na semana, para 439; é a oitava semana consecutiva de queda no número de instalações de produção ativas.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 29,44 por barril, em alta de US$ 3,23 (12,32%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para abril fecharam a US$ 33,36 por barril, em alta de US$ 3,30 (10,98%). 
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