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Economia

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2016 às 19:20

Juro no cartão em janeiro chega a pico em mais de duas décadas, diz Anefac

As taxas de juros das operações de crédito subiram em janeiro pelo 16º mês consecutivo no Brasil, atingindo, em algumas linhas, os maiores níveis em 21 anos, informou, nesta quinta-feira, a Anefac (associação de executivos de finanças).
As taxas de juros das operações de crédito subiram em janeiro pelo 16º mês consecutivo no Brasil, atingindo, em algumas linhas, os maiores níveis em 21 anos, informou, nesta quinta-feira, a Anefac (associação de executivos de finanças).
Houve alta das taxas em todas as linhas para pessoas físicas e para empresas, refletindo o cenário econômico adverso, com inflação e impostos maiores, que elevam o risco de alta da inadimplência. Para pessoas físicas, a taxa média subiu de 7,55% para 7,67% ao mês entre dezembro e janeiro, para o maior patamar desde fevereiro de 2005.
No cartão de crédito, o mais caro, o juro cobrado subiu a 14,56% ao mês (410,97% ao ano), o pico desde outubro de 1995, quando foi de 15,43% ao mês. No cheque especial, o juro avançou para 10,96% mensais (248,34% ao ano), o mais alto desde julho de 1999, quando era de 11,73% ao mês. Para empresas, a taxa média subiu de 4,27% para 4,33% no período, chegando ao teto desde fevereiro de 2009. O juro para capital de giro chegou a 2,59% ao mês, a maior taxa desde novembro de 2011 (2,67% ao mês).
Além do custo maior dos empréstimos, o prazo médio caiu, segundo a Anefac. No caso do financiamento de veículos, o prazo médio caiu para 36 meses, o menor desde o começo de 2009. Já nas demais categorias de empréstimos, o prazo médio de nove meses foi o menor desde janeiro de 1999.
De acordo com o diretor de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, um dos motivos que explicam as elevações dos juros é o cenário econômico, que aumenta o risco de os índices de inadimplência também subirem. "Este momento se baseia no fato de os índices de inflação estarem mais elevados, com aumento de impostos e juros maiores, que reduzem a renda das famílias. Agregado ao baixo crescimento econômico, deverá promover crescimento dos índices de desemprego", disse Oliveira.
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