Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2016 às 18:57

Jucá cobra corte de gastos para aprovação da CPMF

 SENATOR ROMERO JUCA SPEAKS DURING THE OPENING SESSION OF THE PARLIAMENTARY COMMITTEE OF INQUIRY INTO CORRUPTION IN THE BRAZILIAN FOOTBALL AND THE 2014 WORLD CUP ORGANIZING COMMITTEE, AT THE NATIONAL CONGRESS IN BRASILIA ON 14 JULY 2015, WHERE FORMER FOOTBALL STAR ROMARIO WAS ELECTED AS PRESIDENT OF THE COMMISSION. AFP PHOTO/EVARISTO SA

SENATOR ROMERO JUCA SPEAKS DURING THE OPENING SESSION OF THE PARLIAMENTARY COMMITTEE OF INQUIRY INTO CORRUPTION IN THE BRAZILIAN FOOTBALL AND THE 2014 WORLD CUP ORGANIZING COMMITTEE, AT THE NATIONAL CONGRESS IN BRASILIA ON 14 JULY 2015, WHERE FORMER FOOTBALL STAR ROMARIO WAS ELECTED AS PRESIDENT OF THE COMMISSION. AFP PHOTO/EVARISTO SA


EVARISTO SA/AFP/JC
O Congresso não vai aprovar aumento de impostos se o governo não apresentar um plano concreto de controle de gastos futuros. Essa é a avaliação do senador Romero Jucá (PMDB-RR) após encontro com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, nesta quinta-feira. "O Congresso não irá votar, na minha avaliação, aumento de receita sem antes ter efetivamente uma discussão das despesas e do que vai ocorrer no futuro."
O Congresso não vai aprovar aumento de impostos se o governo não apresentar um plano concreto de controle de gastos futuros. Essa é a avaliação do senador Romero Jucá (PMDB-RR) após encontro com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, nesta quinta-feira. "O Congresso não irá votar, na minha avaliação, aumento de receita sem antes ter efetivamente uma discussão das despesas e do que vai ocorrer no futuro."
"Um aumento de impostos isolado é algo difícil de ocorrer no Congresso se não vier acompanhado de outras ações que demonstrem que governo fez o dever de casa", disse o senador, referindo-se à recriação da CPMF, na qual o governo aposta suas fichas em ano de recessão e receitas magras para tirar as contas do vermelho.
O titular da Fazenda esteve reunido, na manhã desta quinta-feira, com a presidente Dilma Rousseff e outros ministros que compõem a chamada junta orçamentária - Casa Civil e Planejamento - para definir os números e a estratégia de anúncio do contingenciamento de gastos.
A orientação do Planalto foi de adiar a apresentação do corte, que sairia nesta sexta-feira por força do fim do prazo do último decreto. A solução será publicar outro decreto provisório, limitando as despesas dos ministérios com custeio e investimento, e anunciar um definitivo em março, acompanhado de medidas de ajuste nas contas.
"Acho que o governo já fez um orçamento bastante realista. Portanto, qualquer contingenciamento hoje será difícil de fazer, porque sobrou pouca coisa que possa ser cortada. Acho que não tem mais gordura para cortar, agora vai ter que cortar membro. Vai ser uma amputação, não uma lipoaspiração", disse o senador.
Jucá disse a Nelson Barbosa que discorda da meta de superávit de 0,5% do PIB, por não ser factível, e defendeu uma "meta zero".
O senador também defendeu, durante a conversa, que não se mexa nas reservas cambiais do País. "A minha posição é que as reservas devem permanecer intocadas, porque é uma garantia que o governo tem."
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO