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Economia

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2016 às 22:06

QGI Brasil deve iniciar contratações até abril

 POLO NAVAL DE RIO GRANDE    NA FOTO: ESTALEIRO QGI BRASIL

POLO NAVAL DE RIO GRANDE NA FOTO: ESTALEIRO QGI BRASIL


ANTONIO PAZ/JC
Jefferson Klein
Em meio à crise econômica e ao impacto da operação Lava Jato, uma boa notícia para o polo naval gaúcho. Com o objetivo de cumprir a encomenda da montagem dos módulos (equipamentos) das plataformas de petróleo P-75 e P-77, feitas pela Petrobras, o estaleiro da QGI Brasil (Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás) deve iniciar um processo de contratações até o mês de abril. A informação é do vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) na Região Sul, Eduardo Krause. Até o momento, a companhia não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
Em meio à crise econômica e ao impacto da operação Lava Jato, uma boa notícia para o polo naval gaúcho. Com o objetivo de cumprir a encomenda da montagem dos módulos (equipamentos) das plataformas de petróleo P-75 e P-77, feitas pela Petrobras, o estaleiro da QGI Brasil (Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás) deve iniciar um processo de contratações até o mês de abril. A informação é do vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) na Região Sul, Eduardo Krause. Até o momento, a companhia não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
Apesar da novidade positiva, o dirigente ressalta que a criação de empregos em Rio Grande neste ano será mais contida, devido às dificuldades enfrentadas pelo setor. Krause estima que, somados os estaleiros da QGI, da Ecovix e da EBR (localizado em São José do Norte), o polo naval não deverá passar de uma geração de 7 mil a 8 mil postos de trabalho, no pico das obras, em 2016. O complexo já chegou a empregar diretamente mais de 15 mil pessoas. "O cenário previsto é de que o polo naval vai chegar vivo ao final do ano, mas não sei quantas pernas vamos perder pelo caminho", comenta o vice-presidente executivo do Sinaval na Região Sul.
Outro estaleiro que deve verificar movimentação em breve é o da EBR. De acordo com Krause, a expectativa é que a empresa receba o casco da plataforma P-74 até julho para realizar a integração dos módulos na estrutura. O dirigente destaca que a confirmação desse cronograma depende do fim dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos no casco, neste momento, em um estaleiro no Rio de Janeiro. O representante do Sinaval recorda que, devido ao atraso da chegada da estrutura ao Estado, a EBR teve que reduzir seu quadro de funcionários. Krause argumenta que o baixo patamar do preço do petróleo registrado atualmente, que desestimula investimentos no segmento, atrapalha a recuperação do setor. "Eu vejo um momento muito difícil, porém não trágico", finaliza o dirigente.
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