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Economia

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 19:15

Focus prevê IPCA no teto da meta só em 2017


Mesmo com uma recessão cada vez mais profunda no radar, os analistas do mercado financeiro preveem inflação no teto da meta somente no ano que vem. De acordo com a pesquisa semanal que o Banco Central faz com as principais instituições financeiras do País, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,8% para 6%: exatamente o limite máximo estipulado pela equipe econômica para 2017. No ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve o objetivo do BC em 4,5% para o ano que vem, mas diminuiu a margem de tolerância de dois pontos percentuais para 1,5 ponto percentual.
Mesmo com uma recessão cada vez mais profunda no radar, os analistas do mercado financeiro preveem inflação no teto da meta somente no ano que vem. De acordo com a pesquisa semanal que o Banco Central faz com as principais instituições financeiras do País, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,8% para 6%: exatamente o limite máximo estipulado pela equipe econômica para 2017. No ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve o objetivo do BC em 4,5% para o ano que vem, mas diminuiu a margem de tolerância de dois pontos percentuais para 1,5 ponto percentual.
Essa foi a quarta alta seguida da estimativa. Para este ano, os especialistas também revisaram para cima, pela sexta vez consecutiva, a expectativa. A aposta passou de 7,26% para 7,56%: acima do teto da meta deste ano, de 6,5%.
Na esteira dos problemas brasileiros e do recrudescimento das turbulências nos mercados internacionais, os economistas pioraram as perspectivas tanto para este ano quanto para 2017. A ideia é de uma recessão mais profunda neste ano. A perspectiva passou de uma retração de 3,01% para 3,21%.
A recuperação no ano que vem deve ser ainda mais branda. A previsão de crescimento da economia caiu de 0,7% para 0,6%. Por isso, os economistas acham que o corte de juros que será feito em 2017 levará a taxa básica (Selic) dos atuais 14,25% ao ano para 12,50% ao ano. Até a semana passada, a projeção era de um corte 0,25 ponto percentual menor.
Para agravar a situação da economia, os especialistas contam com uma deterioração ainda maior do quadro fiscal. A relação entre a dívida pública líquida e o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou de 40% para 40,2% neste ano.
A produção industrial segue como principal setor responsável pelas previsões para o PIB em 2016 e 2017. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de baixa de 4% para este ano ante -3,80% prevista na semana passada. Na pesquisa realizada quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em -3,45%. Para 2017, as apostas são de expansão de 1,50% para a indústria, a mesma da semana passada. Quatro semanas antes, estava em 1,98%.
Mesmo com as incertezas sobre o desenvolvimento da economia internacional e doméstica, analistas do mercado financeiro quase não corrigiram suas expectativas para o comportamento cambial no encerramento de 2016 e de 2017. A mediana das estimativas do relatório aponta para uma cotação de R$ 4,35, a mesma vista na semana passada - um mês antes, estava em R$ 4,25. Com isso, o câmbio médio de 2016 ficou inalterado em R$ 4,20 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,14.
A perspectiva do mercado financeiro para o câmbio de 2017 também permaneceu em R$ 4,40 no boletim Focus. Quatro edições atrás do documento, a mediana das previsões apontava para cotação de R$ 4,23. A única mudança foi vista no câmbio médio do ano que vem, que passou de R$ 4,29 para R$ 4,30 - estava em R$ 4,10 um mês atrás.
O BC tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária". Também rolou os vencimentos dos leilões de linha que venceriam em fevereiro.
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