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Mercado de Capitais

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 19:04

Dólar sobe 0,48% com ajustes pós-carnaval

 WASHINGTON, DC - MARCH 24: PRINTER EUGENE TURNER RUNS A PRESS THAT IS PRINTING ONE DOLLAR BILLS AT THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING ON MARCH 24, 2015 IN WASHINGTON, DC. THE ROOTS OF THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING CAN BE TRACED BACK TO 1862, WHEN A SINGLE ROOM WAS USED IN THE BASEMENT OF THE MAIN TREASURY BUILDING BEFORE MOVING TO ITS CURRENT LOCATION ON 14TH STREET IN 1864. THE WASHINGTON PRINTING FACILITY HAS BEEN RESPONSIBLE FOR PRINTING ALL OF THE PAPER FEDERAL RESERVE NOTES UP UNTIL 1991 WHEN IT SHARED THE PRINTING RESPONSIBILITIES WITH A NEW WESTERN FACILITY THAT OPENED IN FORT WORTH, TEXAS.   MARK WILSON/GETTY IMAGES/AFP  == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS & TELEVISION USE

WASHINGTON, DC - MARCH 24: PRINTER EUGENE TURNER RUNS A PRESS THAT IS PRINTING ONE DOLLAR BILLS AT THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING ON MARCH 24, 2015 IN WASHINGTON, DC. THE ROOTS OF THE BUREAU OF ENGRAVING AND PRINTING CAN BE TRACED BACK TO 1862, WHEN A SINGLE ROOM WAS USED IN THE BASEMENT OF THE MAIN TREASURY BUILDING BEFORE MOVING TO ITS CURRENT LOCATION ON 14TH STREET IN 1864. THE WASHINGTON PRINTING FACILITY HAS BEEN RESPONSIBLE FOR PRINTING ALL OF THE PAPER FEDERAL RESERVE NOTES UP UNTIL 1991 WHEN IT SHARED THE PRINTING RESPONSIBILITIES WITH A NEW WESTERN FACILITY THAT OPENED IN FORT WORTH, TEXAS. MARK WILSON/GETTY IMAGES/AFP == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS & TELEVISION USE


MARK WILSON/AFP/JC
O dólar passou ontem por ajustes no mercado brasileiro neste retorno após o carnaval. Depois de a moeda norte-americana ter subido na segunda e na terça-feira ante várias divisas de emergentes no exterior, em meio à turbulência externa, ontem foi a vez de o dólar avançar ante o real. A divisa à vista terminou em alta de 0,48%, aos R$ 3,9325.
O dólar passou ontem por ajustes no mercado brasileiro neste retorno após o carnaval. Depois de a moeda norte-americana ter subido na segunda e na terça-feira ante várias divisas de emergentes no exterior, em meio à turbulência externa, ontem foi a vez de o dólar avançar ante o real. A divisa à vista terminou em alta de 0,48%, aos R$ 3,9325.
Durante o carnaval no Brasil, o dólar avançou ante várias divisas de países emergentes ou exportadores de commodities no segmento spot (à vista) de Forex (câmbio internacional). Isso foi visto, por exemplo, em relação ao peso chileno (alta de cerca de 1% para o dólar de sexta-feira para ontem) e ante o peso mexicano (avanço de 2% do dólar). Tudo porque o petróleo voltou a cair nos últimos dias e, em paralelo, investidores também demonstravam preocupações com a economia de países como China, Japão e o próprio EUA.
O real, que continuou a ser negociado lá fora no segmento spot, pouco variou neste período. Ontem, com a reabertura dos negócios no Brasil, foi preciso ajustar as cotações. E, como era Quarta-Feira de Cinzas, a sessão também foi reduzida. Tanto o dólar futuro quanto o à vista abriram após as 13 horas. A mínima do dia no segmento à vista (R$ 3,9076, -0,16%) foi registrada logo depois, às 13h07, enquanto a máxima (R$ 3,9484, 0,88%) foi vista às 14h38.
Apesar da agenda relativamente esvaziada no Brasil, o exterior ontem trouxe fatores de atenção. Entre eles, o petróleo, que se recuperou um pouco das perdas mais recentes e registrou ganhos firmes em Londres; o WTI de Nova Iorque mostrou maior volatilidade e chegou a cair em vários momentos. Esta relativa recuperação do petróleo favoreceu, no exterior, as divisas de vários países exportadores de commodities. Assim, o dólar caía ante várias dessas moedas, ao contrário do que se via no Brasil, onde o viés era de alta ante o real.
Outro ponto de atenção era a presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen. Em depoimento na Câmara dos EUA, Yellen adotou, em alguns momentos, um discurso mais suave em relação à política monetária americana.

Bovespa se ajusta ao comportamento internacional e fecha em baixa de 0,53%

A Bovespa se ajustou nesta quarta-feira ao comportamento de seus ADRs e das bolsas internacionais nos dois últimos dias, quando não operou por causa do carnaval. Assim, trabalhou o dia todo em baixa, com destaque para as perdas firmes de Petrobras.
A bolsa fechou seu primeiro pregão desta semana em baixa de 0,53%, aos 40.376 pontos. No mês, acumula perda de 0,07%, e no ano, de 6,86%. O giro financeiro totalizou R$ 3,290 bilhões.
"Hoje (quarta), é um pregão de ajuste, mas o dia é morto e a sessão, mais técnica", comentou Pedro Galdi, analista de investimentos da WhatsCall. Ele lembrou que o mercado brasileiro não funcionou segunda e terça-feira, mas os ADRs operaram lá fora, e ontem foi natural a correção no preço das ações. O destaque do dia, citou, foi o depoimento de Yellen, que falou sobre gradualismo no aumento dos juros norte-americanos, ponto favorável às ações.
O preço do petróleo também ficou na mira dos agentes ontem. A commodity oscilou entre altas e baixas na Nymex, onde acabou fechando em -1,75%, a US$ 27,45 o barril, no contrato para março. Em Londres, o barril para abril subiu 1,72%, a US$ 30,84.
Petrobras trabalhou o dia todo em baixa acentuada, refletindo o tombo de seus ADRs nos últimos dois pregões em Nova Iorque. A ação ON perdeu 4,23%; e a PN, 5,07%. Vale ON teve baixa de 0,29%, e o PNA caiu 0,77%.