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A produção de veículos da Nissan no Brasil caiu 38,2% no quarto trimestre de 2015 em relação ao terceiro trimestre, informou ontem a montadora japonesa, em seu balanço global. Foram 8.382 unidades produzidas nos últimos três meses do ano passado, contra 13.562 no período anterior. Em relação ao último trimestre de 2014, também houve queda, de 0,9%.
A queda da montadora no País é mais acentuada do que na indústria automotiva brasileira como um todo, que registrou baixa de 15% no quarto trimestre do ano passado sobre o terceiro trimestre. Além disso, a produção brasileira da empresa vai na contramão do seu resultado global, que apresentou crescimento de 3,72% na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2015, para um total de 933.323 veículos. Na comparação com o quarto trimestre de 2014, o volume produzido cresceu 1,4%. O ano fiscal da Nissan vai até março de 2016.
Ainda no resultado global, a montadora japonesa apresentou lucro líquido de 127,2 bilhões de ienes nos últimos três meses de 2015, o equivalente a US$ 1,1 bilhão, crescimento de 25% em relação ao quarto trimestre do ano anterior. As receitas alcançaram 3 trilhões de ienes no período, alta de 2% em comparação com os 2,94 trilhões de ienes registrados no quarto trimestre de 2014.
No Brasil, a Nissan tem fábrica em São José dos Pinhais (PR) e em Resende (RJ), ambas em parceria com a Renault.
Daimler e Volks farão recall de 1,5 milhão de carros nos EUA
As empresas alemãs Volkswagen e Daimler, dona da Mercedes, convocarão o recall de 1,5 milhão de carros nos Estados Unidos diante do risco de eles estarem equipados com airbags Takata defeituosos. A decisão foi tomada após reguladores de segurança automotiva dos EUA afirmarem que a Takata anunciou 5,1 veículos afetados pelo problema.
Os aibags da Takata podem explodir com força em excesso, ferindo os passageiros com fragmentos de metal. Nos EUA, mais de 100 pessoas se machucaram com o defeito e ao menos 10 mortes foram registradas no mundo.
A Volkswagen vai convocar 680 mil veículos à revisão e a Daimler, 840 mil. Esta última afirmou que tinha decidido revisar 705 mil automóveis da Mercedes-Benz e 136 mil caminhões após ser notificada pela Administração Nacional de Segurança de Trânsito em Rodovias (NHTSA, em inglês) sobre o problema da Takata.
A Daimler anunciou perda de ¤ 340 milhões pela medida. A Volkswagen afirmou que a revisão afeta modelos fabricados entre 2006 e 2014.