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Economia

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 23:34

Vendas do setor atacadista cresceram 0,44% em 2015

 CADERNO DIA DO COMÉRCIO 2012. MAXXI ATACADO SARANDI. O SETOR DE ATACADO É OBRIGADO A IDENTIFICAR O CLIENTE EM SUAS VENDAS E ENTREGAS AO ESTABELECIMENTO VAREJISTA, O QUE NÃO ERA EXIGIDO DOS "ATACAREJOS". A SABER: O SINDIATACADISTAS PEDIU PARA QUE SUA MATÉRIA FALASSE A RESPEITO DO APOIO QUE A ENTIDADE DÁ À OBRIGATORIEDADE DE IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE NOS CHAMADOS ATACAREJOS E À NOTA FISCAL GAÚCHA, NOVIDADE QUE ENTRA EM VIGOR A PARTIR DE AGOSTO.

CADERNO DIA DO COMÉRCIO 2012. MAXXI ATACADO SARANDI. O SETOR DE ATACADO É OBRIGADO A IDENTIFICAR O CLIENTE EM SUAS VENDAS E ENTREGAS AO ESTABELECIMENTO VAREJISTA, O QUE NÃO ERA EXIGIDO DOS "ATACAREJOS". A SABER: O SINDIATACADISTAS PEDIU PARA QUE SUA MATÉRIA FALASSE A RESPEITO DO APOIO QUE A ENTIDADE DÁ À OBRIGATORIEDADE DE IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE NOS CHAMADOS ATACAREJOS E À NOTA FISCAL GAÚCHA, NOVIDADE QUE ENTRA EM VIGOR A PARTIR DE AGOSTO.


MARCOS NAGELSTEIN/JC
O faturamento do segmento atacadista distribuidor cresceu, em termos nominais, 0,44% no acumulado de 2015 até dezembro em comparação ao mesmo período de 2014. Para a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), o resultado é satisfatório tendo em vista o enorme desafio enfrentado pelos empresários do segmento em 2015. Ainda segundo dados nominais da pesquisa mensal da entidade, apurada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), houve avanço de 9,82% em dezembro de 2015 em relação ao mesmo mês de 2014 e de 15,25% de novembro para dezembro de 2015, na comparação mês a mês.
O faturamento do segmento atacadista distribuidor cresceu, em termos nominais, 0,44% no acumulado de 2015 até dezembro em comparação ao mesmo período de 2014. Para a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), o resultado é satisfatório tendo em vista o enorme desafio enfrentado pelos empresários do segmento em 2015. Ainda segundo dados nominais da pesquisa mensal da entidade, apurada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), houve avanço de 9,82% em dezembro de 2015 em relação ao mesmo mês de 2014 e de 15,25% de novembro para dezembro de 2015, na comparação mês a mês.
"Nossa expectativa inicial era fechar o ano com estabilidade em relação a 2014. É uma grata surpresa constatar que, em um ano de extrema dificuldade, as empresas do setor tenham se empenhando ao máximo para se adaptar à nova realidade do mercado. Adaptar produtos, embalagens e estratégias não é apenas uma reação inteligente diante da crise, mas pode ser fator determinante para a sobrevivência das empresas", afirma José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Abad.
Em termos deflacionados, o faturamento manteve o ritmo de queda, embora menos intensa, tanto na comparação anual quanto no acumulado do ano. Em dezembro, houve recuo de -0,77% em relação ao mesmo mês de 2014 (em maio, a queda havia sido de 12,98% na mesma base de comparação). No acumulado de janeiro a dezembro de 2015, a retração foi 7,94% ante o mesmo período de 2014. Na comparação mês a mês, entre novembro e dezembro, o faturamento cresceu 14,15%.
"Os dados nominais refletem com mais propriedade o desempenho do setor atacadista distribuidor. Ocorre que, pela dinâmica do negócio, com poucos reajustes de preços da indústria em períodos pré-determinados ao longo do ano, os repasses de eventuais aumentos para os preços dos produtos não são feitos de forma imediata. Os dados deflacionados levam em consideração uma variação de preço mensal, o que não é uma realidade para o atacadista", afirma Lopes Filho. Além disso, os índices de inflação como o IPCA são medições de variações de preço ao consumidor e consideram um determinado leque de produtos e serviços. As variações de preço do atacado não necessariamente se comportam da mesma forma.
Para a entidade, 2016 será um ano igualmente difícil para o varejo independente, principal cliente do setor. "Com uma inflação anual perigosamente próxima dos dois dígitos e o desemprego atingindo índices cada vez maiores, não será fácil dissipar o alto nível de desconfiança do consumidor. Por isso, a palavra de ordem é reinventar-se para superar os desafios e alcançar maior lucratividade a partir de inovações", afirma o dirigente.
"Para além dos insanáveis problemas do País, há um setor produtivo tentando sair do estado de letargia. Temos de continuar atentos e cautelosos em relação aos desdobramentos políticos e econômicos, mas não podemos desanimar. A meta em 2016 é manter os números em patamares positivos", conclui Lopes Filho.
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