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Economia

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 23:27

Simvet/RS quer agilizar exames para o mormo

 ABRIGO DA EPTC PARA CAVALOS ENTREGUES OU RECOLHIDOS DE CARROCEIROS. OS ANIMAIS DISFRUTAM DE 20 HECTARES DE CAMPO NA ZONA RURAL DE PORTO ALEGRE (LAMI).    NA FOTO: CAVALOS SOLTOS NO CAMPO.

ABRIGO DA EPTC PARA CAVALOS ENTREGUES OU RECOLHIDOS DE CARROCEIROS. OS ANIMAIS DISFRUTAM DE 20 HECTARES DE CAMPO NA ZONA RURAL DE PORTO ALEGRE (LAMI). NA FOTO: CAVALOS SOLTOS NO CAMPO.


JOÃO MATTOS/JC
O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) está reforçando o pedido para que novos laboratórios sejam credenciados no território gaúcho para a realização dos testes de verificação do mormo. Documento feito pela entidade fazendo o pedido foi distribuído para órgãos federais e estaduais, além de políticos, com o intuito de diminuir o tempo de espera pelos resultados, que hoje, em alguns casos, passam de duas semanas.
O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) está reforçando o pedido para que novos laboratórios sejam credenciados no território gaúcho para a realização dos testes de verificação do mormo. Documento feito pela entidade fazendo o pedido foi distribuído para órgãos federais e estaduais, além de políticos, com o intuito de diminuir o tempo de espera pelos resultados, que hoje, em alguns casos, passam de duas semanas.
De acordo com a presidente do Simvet/RS, Angelica Zollin, é preciso agilizar a entrega dos exames, especialmente pela realização de diversos eventos equestres no Rio Grande do Sul, como provas, rodeios e cavalgadas, que mobilizam muitos animais e centenas de pessoas. "Desde o aparecimento do primeiro caso de mormo no Rio Grande do Sul nos posicionamos de maneira enfática e incisiva, porque, além de ser uma zoonose, causa grande transtorno em todo o mercado da equinocultura", observa.
A presidente lembra que por meio da ação e pressão já se conseguiu a liberação do laboratório da Hípica, em Porto Alegre, para a realização dos testes. No entanto, pela demora, é preciso avançar no número de locais credenciados para atestar os exames. "Primamos pela prática correta desta enfermidade. Precisamos de pontos no interior para diminuir o tempo de remessa e entrega dos resultados, lembrando que estamos lidando com um material altamente infectante", salienta.
O delegado do Simvet/RS, João Júnior, reforça também que é necessário manter a vigilância em eventos, dando liberdade aos Responsáveis Técnicos para que possam fazer toda a exigência dos documentos solicitados pela Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. Além disso, avalia que é preciso intensificar a fiscalização. "Devemos ter mais fiscalizações de Guias de Trânsito pela Secretaria da Agricultura em parceria com as polícias especialmente nas rodovias", ressalta.
Dados da Pesquisa de Produção Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a população de equinos no Rio Grande do Sul ultrapassa os 540 mil animais. O último boletim do Departamento de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura aponta que 22 focos de mormo foram identificados em um total de 36 equinos com diagnóstico positivo no teste de maleína, reconhecido como diagnóstico conclusivo.
O mormo é provocado por uma bactéria que pode contaminar qualquer tipo de equídeo, seja cavalos, mulas ou burros. O contágio se dá por meio das secreções, como pus, corrimento nasal, urina, fezes e sêmen.
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