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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 17:18

Casa Branca quer orçamento de US$ 4,1 trilhões para 2017

 TOPSHOTSTHE WHITE HOUSE IS SEEN AT DUSK ON THE EVE OF A POSSIBLE GOVERNMENT SHUTDOWN AS CONGRESS BATTLES OUT THE BUDGET IN WASHINGTON, DC, SEPTEMBER 30, 2013. AFP PHOTO / SAUL LOEB  CASA BRANCA

TOPSHOTSTHE WHITE HOUSE IS SEEN AT DUSK ON THE EVE OF A POSSIBLE GOVERNMENT SHUTDOWN AS CONGRESS BATTLES OUT THE BUDGET IN WASHINGTON, DC, SEPTEMBER 30, 2013. AFP PHOTO / SAUL LOEB CASA BRANCA


SAUL LOEB/AFP/JC
A proposta do orçamento da Casa Branca para o ano fiscal de 2017 é de US$ 4,1 trilhões em reduções de impostos e gastos, projetada para encontrar alguns pontos de acordo bipartidário neste momento, ao mesmo tempo que estabelece uma agenda política liberal mais ampla para um futuro governo democrata. O orçamento para o ano fiscal terá início em 1 de outubro e é improvável que seja aprovado pelo Congresso controlado pelos republicanos. A proposta do orçamento de 2016 foi de US$ 3,9 trilhões.
A proposta do orçamento da Casa Branca para o ano fiscal de 2017 é de US$ 4,1 trilhões em reduções de impostos e gastos, projetada para encontrar alguns pontos de acordo bipartidário neste momento, ao mesmo tempo que estabelece uma agenda política liberal mais ampla para um futuro governo democrata. O orçamento para o ano fiscal terá início em 1 de outubro e é improvável que seja aprovado pelo Congresso controlado pelos republicanos. A proposta do orçamento de 2016 foi de US$ 3,9 trilhões.
O objetivo do Orçamento é estabilizar os déficits e a dívida nacional em porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB), e a proposta da administração do presidente Barack Obama seria cortar US$ 2,9 trilhões entre déficits na próxima década por meio de uma combinação de aumento de impostos e cortes de gastos. A proposta provocou ataques partidários antes mesmo de o presidente dos EUA enviar formalmente ao Congresso nesta terça-feira.
A Casa Branca divulgou a maior parte dos detalhes da proposta ao longo das últimas semanas. O plano inclui US$ 320 bilhões em 10 anos em financiamentos para programas de transporte de energia limpa, pagos com uma taxa de US$ 10 por barril de petróleo. Além disso, há uma revisão do sistema de seguro-desemprego para fornecer subsídios aos trabalhadores que perderam seus empregos a voltar a trabalhar com salários inferiores.
A proposta prevê também a duplicação dos orçamentos da Comissão de Valores Mobiliários e da Commodity Futures Trading Commission até o final da década; um aumento de 35% no financiamento em segurança cibernética; US$ 4 bilhões para um novo programa de educação em ciência da computação; e US$ 11 bilhões em uma década para reduzir a falta de moradia.
Não é incomum que as propostas feitas no último ano de um presidente sejam declaradas mortas antes de chegar no Congresso, mas o modelo desta terça-feira apareceu morto antes da chegada. Congressistas republicanos anunciaram que não iriam convidar o chefe de orçamento da Casa Branca para depor sobre as propostas da administração, rompendo com o protocolo de longa data.
A Casa Branca também propôs uma série de medidas fiscais que não são suscetíveis de avançar no Congresso. Obama planeja arrecadar US$ 1,5 trilhão entre o aumento dos impostos coletados entre os mais ricos e empresas, incluindo a repressão ao deslocamento de renda, que permitiu que alguns gestores de fundos de investimento evitassem um imposto de 3,8%, imposta na lei de cuidados de saúde.
A administração incluiu uma proposta, feita no ano passado, para reformar os impostos corporativos sobre os rendimentos auferidos no exterior, o que elevaria US$ 484 bilhões ao longo de uma década. Seria eliminar as preferências fiscais no valor de US$ 38 bilhões para as empresas de carvão, petróleo e gás natural, e que iria levantar
US$ 145 bilhões em impostos sobre a indústria financeira.
Os republicanos têm pedido para eliminar déficits há mais de 10 anos sem quaisquer aumentos de impostos. Eles aprovaram um plano de orçamento no ano passado que equilibrou o orçamento, cortando cerca de US$ 5 trilhões entre orçamentos de não defesa, incluindo programas de rede de segurança, tais como Medicaid e o vale-refeição.
Os impostos e gastos de fim de ano irão elevar o déficit para até US$ 616 bilhões, ou 3,3% do PIB neste ano, segundo estimativas da Casa Branca, após o déficit no ano passado cair para
US$ 438 bilhões, ou 2,5% do PIB, o menor nível desde de 2007.
A dívida federal em poder do público deve aumentar para mais de 76% do PIB em cada um dos próximos três anos, contra menos de 74% em 2015, o maior nível após o fim da Segunda Guerra Mundial.
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