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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 16:58

Juro de bônus japonês de 10 anos fica negativo pela primeira vez na história

O juro dos bônus do governo do Japão - conhecidos como JGBs - de 10 anos entrou em território negativo pela primeira vez na história nesta terça-feira, em meio à forte valorização do iene ante outras moedas principais e após o tombo sofrido pela Bolsa de Tóquio, que hoje fechou em queda de 5,4%, a maior desde junho de 2013.
O juro dos bônus do governo do Japão - conhecidos como JGBs - de 10 anos entrou em território negativo pela primeira vez na história nesta terça-feira, em meio à forte valorização do iene ante outras moedas principais e após o tombo sofrido pela Bolsa de Tóquio, que hoje fechou em queda de 5,4%, a maior desde junho de 2013.
A demanda por bônus japoneses cresceu depois que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) decidiu cortar sua taxa de depósito, de 0,1% para -0,1%, na reunião de política monetária do fim de janeiro.
O retorno dos bônus japoneses de dois e cinco anos, por sua vez, também atingiu ontem mínimas históricas, de -0,245% e -0,250%, respectivamente. A queda nos juros reflete a alta nos preços dos papéis.
O BoJ deverá relaxar sua política monetária ainda mais nos próximos meses, após a decisão de introduzir a taxa negativa de juros, na reunião do fim de janeiro. Para Takeshi Yamaguchi, economista sênior da Morgan Stanley MUFG Securities, o BC japonês deverá voltar a agir antes das eleições da câmara alta do Parlamento, previstas para julho.
O mais provável, diz Yamaguchi, é que o BoJ tome novas medidas na reunião de abril (27 e 28), mas há o "risco" de isso ocorrer antes, no encontro de março, dependendo dos "movimentos dos mercados".
Na opinião do economista-chefe do instituto de pesquisa Norinchukin, Takeshi Minami, o BoJ adotará novas ações se o dólar recuar abaixo de 110 ienes. Tanto Yamaguchi quanto Minami acreditam que o BoJ poderá cortar ainda mais sua taxa de depósitos para reservas excedentes.
Yamaguchi, porém, não descarta um modesto aumento no programa de compras de ativos do BoJ, cujo volume anual é atualmente de 80 trilhões de ienes
(US$ 695 bilhões).
 
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